Um japonês, de 75 anos, morreu depois de 25 hospitais se terem recusado a admiti-lo nas suas salas de urgência por 36 vezes, alegando falta de camas e de médicos para o tratarem.
O idoso, que vivia sozinho numa cidade a norte de Tóquio, chamou a ambulância após ter sentido problemas de respiração, em janeiro.
Os paramédicos acudiram à sua residência, mas todos os 25 hospitais da zona indicaram que não podiam aceitar o paciente porque não dispunham de médicos suficientes ou de camas livres, indicou fonte oficial local, acrescentando que algumas instituições foram contactadas mais do que uma vez.
A ambulância seguiu para um hospital na vizinha prefeitura de Ibaraki, a cerca de 20 minutos de carro, mas o homem foi declarado morto pouco depois de ter chegado. A causa da morte ainda não foi divulgada.
Um dos paramédicos disse à Jiji Press que nunca tinha visto "um paciente ser rejeitado tantas vezes".
A cidade de Kuki, onde o idoso vivia, na prefeitura de Saitama, pediu aos hospitais na região para melhorarem a sua capacidade de acolhimento nas salas de urgência, indicou a mesma fonte, citada pela agência AFP.
Os serviços de prestação de cuidados de saúde no Japão são em grande parte comparticipados e, regra geral, têm um elevado nível em termos globais.
JN
O idoso, que vivia sozinho numa cidade a norte de Tóquio, chamou a ambulância após ter sentido problemas de respiração, em janeiro.
Os paramédicos acudiram à sua residência, mas todos os 25 hospitais da zona indicaram que não podiam aceitar o paciente porque não dispunham de médicos suficientes ou de camas livres, indicou fonte oficial local, acrescentando que algumas instituições foram contactadas mais do que uma vez.
A ambulância seguiu para um hospital na vizinha prefeitura de Ibaraki, a cerca de 20 minutos de carro, mas o homem foi declarado morto pouco depois de ter chegado. A causa da morte ainda não foi divulgada.
Um dos paramédicos disse à Jiji Press que nunca tinha visto "um paciente ser rejeitado tantas vezes".
A cidade de Kuki, onde o idoso vivia, na prefeitura de Saitama, pediu aos hospitais na região para melhorarem a sua capacidade de acolhimento nas salas de urgência, indicou a mesma fonte, citada pela agência AFP.
Os serviços de prestação de cuidados de saúde no Japão são em grande parte comparticipados e, regra geral, têm um elevado nível em termos globais.
JN