Homem tenta comprar restos humanos pelo Facebook e é preso

Lordelo

Avensat
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Jeremy Lee Pauley, um residente no estado da Pensilvânia, EUA, foi acusado de abuso de um cadáver e posse de bens roubados, após ter sido apanhado a tentar comprar no Facebook restos mortais humanos, roubados por uma mulher que os revendia naquela rede social.

A porta-voz da Universidade de Ciências Médicas do Arkansas, Leslie Taylor, confirmou que os restos mortais deveriam ter sido doados à instituição de ensino, mas que em vez disso foram roubados dos serviços mortuários, por uma funcionária que os tentaria vender online.

"Temos muito respeito por aqueles que doam os seus corpos e estamos chocados que tal coisa fosse acontecer", disse Taylor, à televisão ABCNews. Apesar do FBI estar "ciente do incidente", nenhuma acusação foi apresentada na polícia contra a funcionária mortuária.

No entanto, na Pensilvânia, a polícia deteve Jeremy Lee Pauley, de 40 anos de idade, depois de ter partilhado, na página do Facebook com o seu nome, várias fotografias de fémures, com a seguinte descrição: "Recolhi mais ossos médicos para classificar".


De acordo com a declaração policial, a que a ABCNews teve acesso, Pauley, que considera ser um colecionador daquilo a que chamou "odores" - e que inclui partes de corpos humanos -, disse que os restos mortais foram adquiridos de forma legal.

"Achava que já tinha visto de tudo, e depois surge algo assim", diz Sean McCormack, procurador. "A pergunta a que tivemos de responder foi: a venda de partes do corpo ou ossos e continua a ser ilegal ... ou legal? Algumas delas, para nossa surpresa, eram legais. E à medida que a investigação prosseguia, tornou-se claro que também havia atividade ilegal em curso"

Registos do tribunal, obtidos pela ABCNews, revelam que Pauley foi libertado com uma caução de 50.000 dólares.

IN:CM
 
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