Humberto Coelho distinguido pelo Benfica: "Difícil traduzir esta paixão"

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Humberto Coelho foi reconhecido nesta terça-feira, na gala Cosme Damião, com o prémio carreira, entregue pelo Benfica. O antigo jogador e treinador, atual vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol, falou sobre a família benfiquista antes de agradecer ao presidente Rui Costa.


"Este é o momento mais difícil da minha carreira. Depois de ter esta companhia, isto, de facto, é uma família. Esta família benfiquista que tem levado ao mundo inteiro a expressão máxima do futebol. Quero agradecer ao presidente Rui Costa e a todos os benfiquistas. Este prémio tem significado especial para mim. Por tudo o que fizemos, toda uma equipa e todos aqueles que serviram e servem o Benfica. Queria agradecer a muita gente. Treinadores, jogadores, staff, seleção nacional e também adversários. sem adversários o Benfica não seria tão grande", começou por dizer.

O antigo jogador, que passou pela Luz em 1968-1975 e 1977-1985, falou ainda sobre a paixão pelo clube e a mística que passou aos netos, já sócios do emblema encarnado.

"É difícil para mim traduzir estes anos todos de paixão. Foi a paixão e respeito que tive pelo futebol que me levou a ter esta carreira desde jogador, treinador, selecionador e agora dirigente. A paixão continua. A minha universidade foi o Benfica. Foi aí que me fiz, que cresci, que aprendi a ter uma força inabalável, a ter confiança e o querer ganhar. Esta mística do Benfica que nos transforma e nos cria bem-estar e satisfação de fazer o que gostamos, que é jogar futebol.. queria agradecer à minha família, pais e irmão que já faleceram, minha mulher, filhas, genro e netos, que já são sócios do Benfica desde que nasceram", concluiu.

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