Bao Fan, nascido em 1970, é o fundador do China Renaissance, um importante banco de investimento privado chinês especializado no setor da tecnologia. O grupo supervisionou a entrada em bolsa de vários gigantes do setor da Internet, incluindo o grupo de comércio eletrónico JD.com, ou a fusão, em 2015, entre as empresas de serviços de transporte partilhado Didi e Kuaidi Dache.
O China Renaissance "não consegue entrar em contacto com o (chefe-executivo) Bao Fan", disse a empresa, em comunicado, sem avançar mais detalhes.
Segundo a revista de informação económica Caixin, Bao está inacessível desde o início da semana.
As ações da China Renaissance chegaram a perder até 30% durante a sessão da manhã na Bolsa de Valores de Hong Kong, onde o grupo está listado.
"A empresa não tem conhecimento de qualquer informação que indique que a indisponibilidade" de Bao "esteja relacionada com a atividade e/ou operações da empresa, que continua a operar normalmente", afirmou o Renaissance, em comunicado.
De acordo com a Caixin, as autoridades chinesas detiveram o presidente do China Renaissance, Cong Lin, em setembro passado.
Segundo o jornal chinês Yicai, fontes do China Renaissance especulam que o desaparecimento de Bao "está relacionado" com a situação de Cong, contratado em 2020 pelo fundador do China Renaissance, após uma longa carreira num dos maiores bancos estatais da China, o ICBC.
O súbito desaparecimento de empresários não é novidade no país asiático.
Um dos casos mais proeminentes envolveu o magnata canadiano de origem chinesa, Xiao Jianhua, que desapareceu em 2017 de um hotel em Hong Kong.
Conhecido por ter laços a alguns dos principais líderes comunistas chineses, Xiao terá sido sequestrado por agentes de Pequim, segundo relatos da imprensa.
Xiao chegou a ser um dos homens mais ricos da China, com uma fortuna estimada em seis mil milhões de dólares.
O ex-empresário foi finalmente condenado, no ano passado, a 13 anos de prisão, por fraude.
O grupo China Renaissance, que conta com mais de 700 funcionários em todo o mundo, está presente em Singapura e nos Estados Unidos.
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De acordo com a Caixin, as autoridades chinesas detiveram o presidente do China Renaissance, Cong Lin, em setembro passado.
Segundo o jornal chinês Yicai, fontes do China Renaissance especulam que o desaparecimento de Bao "está relacionado" com a situação de Cong, contratado em 2020 pelo fundador do China Renaissance, após uma longa carreira num dos maiores bancos estatais da China, o ICBC.
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