Após oito horas de debate tenso, repartidas por dois dias, os quase 500 membros do órgão eleito encarregado de decidir questões doutrinárias chegaram a uma conclusão e aprovaram por maioria a bênção de casais do mesmo sexo: 250 votos a favor, 181 contra e 10 abstenções.
A decisão é o resultado de seis anos de consultas, que colocaram a descoberto profundas divisões dentro da Igreja Anglicana e dos seus 85 milhões de fiéis sobre esta questão.
Apesar de a Igreja de Inglaterra ser mais liberal em relação à comunidade LGBT+ (lésbicas, gays, bissexuais, trans e outros), esse não é o caso em outras igrejas anglicanas, particularmente em países da África subsaariana onde a homossexualidade ainda é considerada um crime.
Mesmo em Inglaterra, a proposta submetida ao Sínodo atraiu fortes críticas.
"O Sínodo chegou agora a um resultado. Reconheço que alguns ficarão profundamente satisfeitos, e outros ficarão magoados", disse a bispo de Londres, Sarah Mullally (a primeira mulher na história a ocupar o cargo), após o resultado ter sido anunciado.
"Que este debate profundo e recolhido marque um novo começo para a Igreja na nossa vontade de avançar ouvindo-nos uns aos outros, e acima de tudo a Deus", afirmou Mullally.
A moção aprovada hoje também reconhece "o fracasso da Igreja em integrar pessoas LGBT+ e os danos que as pessoas LGBT+ sofreram e ainda sofrem na vida da Igreja".
Leia Também:
A decisão é o resultado de seis anos de consultas, que colocaram a descoberto profundas divisões dentro da Igreja Anglicana e dos seus 85 milhões de fiéis sobre esta questão.
Apesar de a Igreja de Inglaterra ser mais liberal em relação à comunidade LGBT+ (lésbicas, gays, bissexuais, trans e outros), esse não é o caso em outras igrejas anglicanas, particularmente em países da África subsaariana onde a homossexualidade ainda é considerada um crime.
Mesmo em Inglaterra, a proposta submetida ao Sínodo atraiu fortes críticas.
"O Sínodo chegou agora a um resultado. Reconheço que alguns ficarão profundamente satisfeitos, e outros ficarão magoados", disse a bispo de Londres, Sarah Mullally (a primeira mulher na história a ocupar o cargo), após o resultado ter sido anunciado.
"Que este debate profundo e recolhido marque um novo começo para a Igreja na nossa vontade de avançar ouvindo-nos uns aos outros, e acima de tudo a Deus", afirmou Mullally.
A moção aprovada hoje também reconhece "o fracasso da Igreja em integrar pessoas LGBT+ e os danos que as pessoas LGBT+ sofreram e ainda sofrem na vida da Igreja".
Leia Também:
Você não tem permissão para ver o link, por favor
Entrar or Registrar-se
Você não tem permissão para ver o link, por favor
Entrar or Registrar-se