Investigadores portugueses desenvolvem vasos sanguíneos artificiais

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Investigadores portugueses desenvolvem vasos sanguíneos artificiais

Um grupo de investigação da Universidade do Minho desenvolveu vasos sanguíneos artificiais que podem ser a solução para diminuir problemas vasculares, como o entupimento das veias, que afectam milhões de pessoas em todo o mundo.
O Centro de Engenharia Biológica da Universidade do Minho (UM) conseguiu desenvolver vasos sanguíneos artificiais com base em celulose bacteriana, matéria quimicamente idêntica à vegetal mas produzida no estado puro por micro-organismos.
O objectivo principal é diminuir os problemas vasculares, gerados pelo entupimento dos vasos arteriais, situação que afecta anualmente milhões de pessoas. A utilização de celulose bacteriana poderá tornar o processo cirúrgico mais seguro, uma vez que apresenta um risco de formação de coágulos sanguíneos menor do que o observado com outros materiais, explica Miguel Gama, professor da Escola de Engenharia da UM.
A equipa do FUNCARB, em colaboração com uma equipa de cirurgiões do Hospital de Santo António do Porto, pretende testar e corrigir as limitações da celulose bacteriana. «O aperfeiçoamento desta substância poderá mitigar os problemas de incompatibilidade que possam causar tromboses agudas no momento do implante, tornando o processo (pós)cirúrgico mais seguro», explica a universidade em comunicado.

Fonte:
 
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