"É da maior importância que a União Europeia enfrente este regime e o responsabilize pelo seu comportamento criminoso. Como medida imediata, apelo à UE para designar a Guarda Revolucionária Iraniana como uma organização terrorista", disse Pahlavi numa audiência no Parlamento Europeu organizada pelo grupo dos Conservadores e Reformistas Europeus.
Pahlavi, filho do xá Mohamad Reza Pahlavi, deposto em 1979 pela Revolução Islâmica que estabeleceu um sistema teocrático no Irã, visitava o Parlamento Europeu pela primeira vez.
No seu discurso deixou claro que a República Islâmica "não pode ser reformada" e que não se pode "dialogar com aqueles que fazem parte do problema".
Reza Pahlavi condenou a repressão sofrida pela população iraniana e especialmente pelas mulheres, e manifestou-se convencido de que a designação pela UE da Guarda Revolucionária como organização terrorista "limitaria significativamente a capacidade do regime de oprimir e aterrorizar o povo iraniano".
Na sua opinião, também facilitaria e aceleraria "as deserções do regime, encorajando os membros das Forças Armadas iranianas, cujos corações estão com o povo iraniano, a juntarem-se ao povo e apoiarem a transição pacífica para uma democracia secular no Irão", que "sempre" assegurou ter "advogado".
Segundo Pahlaví, o caminho para essa democracia secular "continua com a desobediência civil, manifestações públicas e greves nacionais rumo ao colapso sistémico".
"Após o fim do regime, este caminho deve continuar com eleições livres e justas para uma Assembleia Constituinte. E, finalmente, esse caminho deve levar a um referendo nacional no qual cada iraniano possa dar um único voto igualitário para o estabelecimento de uma democracia secular, projetada para salvaguardar os direitos humanos de todos os cidadãos", explicou.
Pahlavi definiu-se como um "construtor de coligações" que deve permanecer "neutro como agente de transição" e abster-se de se projetar em favor de monárquicos ou republicanos, apesar da sua linhagem.
"Existem monárquicos que querem que eu seja o próximo xá. Há republicanos, alguns deles, que dizem que eu deveria concorrer ao cargo de Presidente", disse, mas garantiu ter deixado claro para ambos os lados que o seu objetivo é a união da oposição iraniana.
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No seu discurso deixou claro que a República Islâmica "não pode ser reformada" e que não se pode "dialogar com aqueles que fazem parte do problema".
Reza Pahlavi condenou a repressão sofrida pela população iraniana e especialmente pelas mulheres, e manifestou-se convencido de que a designação pela UE da Guarda Revolucionária como organização terrorista "limitaria significativamente a capacidade do regime de oprimir e aterrorizar o povo iraniano".
Na sua opinião, também facilitaria e aceleraria "as deserções do regime, encorajando os membros das Forças Armadas iranianas, cujos corações estão com o povo iraniano, a juntarem-se ao povo e apoiarem a transição pacífica para uma democracia secular no Irão", que "sempre" assegurou ter "advogado".
Segundo Pahlaví, o caminho para essa democracia secular "continua com a desobediência civil, manifestações públicas e greves nacionais rumo ao colapso sistémico".
"Após o fim do regime, este caminho deve continuar com eleições livres e justas para uma Assembleia Constituinte. E, finalmente, esse caminho deve levar a um referendo nacional no qual cada iraniano possa dar um único voto igualitário para o estabelecimento de uma democracia secular, projetada para salvaguardar os direitos humanos de todos os cidadãos", explicou.
Pahlavi definiu-se como um "construtor de coligações" que deve permanecer "neutro como agente de transição" e abster-se de se projetar em favor de monárquicos ou republicanos, apesar da sua linhagem.
"Existem monárquicos que querem que eu seja o próximo xá. Há republicanos, alguns deles, que dizem que eu deveria concorrer ao cargo de Presidente", disse, mas garantiu ter deixado claro para ambos os lados que o seu objetivo é a união da oposição iraniana.
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