O Presidente dos EUA, Barack Obama, disse hoje que o Irão tem um papel a desempenhar na procura de um fim para a sangrenta guerra civil na Síria.
Considerando que não há solução militar para o conflito que envolve uma série de atores regionais, Obama afirmou que o Irão é um ator importante.
Considerando que não há solução militar para o conflito que envolve uma série de atores regionais, Obama afirmou que o Irão é um ator importante.
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O Presidente norte-americano falava na Casa Branca durante uma conferência de imprensa para apresentar o acordo sobre o nuclear concluído com o Irão na terça-feira.
Sobre este assunto, Obama considerou que Israel tem boas razões para se inquietar com as práticas iranianas, mas sublinhou que o Irão ainda seria mais perigoso se possuísse a arma nuclear.
"Israel tem inquietações legítimas quanto à sua segurança em relação ao Irão. (...) Penso que há muito boas razões para que os israelitas estejam nervosos com a posição iraniana no mundo em geral", afirmou Obama.
Na ocasião, acrescentou que o acordo nuclear concluído com Teerão não acaba com os diferendos entre norte-americanos e iranianos, devido em particular às suas atividades no Médio Oriente e ao seu apoio ao Hezbollah.
"Mesmo com este acordo, continuamos a ter profundas divergências com o Irão", declarou Obama, que acrescentou que "o Irão continua a representar um desafio para os interesses e valores" dos EUA.
O Presidente dos EUA detalhou que o objetivo principal do acordo nuclear, alcançado na terça-feira em Viena, não era o de resolver os vários diferendos com a República Islâmica, entre os quais o do seu alegado "apoio ao terrorismo" e os seus "esforços de desestabilização" no Médio Oriente.
Em si, o acordo "resolve um problema particular, que era impedir que o Irão fabricasse uma bomba", destacou Obama, insistindo que isso serve os interesses dos EUA e dos seus aliados.
"Mas nós continuamos a ter problemas com o apoio dos iranianos ao terrorismo, o seu financiamento de aliados como o Hezbollah, que ameaça Israel e a região", continuou, mencionando também o Iémen.
"Os contactos vão continuar limitados. Vamos incitá-los a enveredarem por uma via mais construtiva? Claro, mas não contamos com isso", respondeu, quando questionado sobre o futuro das relações entre os dois Estados.
Obama disse ainda que espera que o Congresso norte-americano avalie o acordo "com base em factos e não em política", salientando que todos os analistas coincidem no entendimento de que o acordo impede o Irão de desenvolver uma arma nuclear.
nm
Considerando que não há solução militar para o conflito que envolve uma série de atores regionais, Obama afirmou que o Irão é um ator importante.
Considerando que não há solução militar para o conflito que envolve uma série de atores regionais, Obama afirmou que o Irão é um ator importante.
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O Presidente norte-americano falava na Casa Branca durante uma conferência de imprensa para apresentar o acordo sobre o nuclear concluído com o Irão na terça-feira.
Sobre este assunto, Obama considerou que Israel tem boas razões para se inquietar com as práticas iranianas, mas sublinhou que o Irão ainda seria mais perigoso se possuísse a arma nuclear.
"Israel tem inquietações legítimas quanto à sua segurança em relação ao Irão. (...) Penso que há muito boas razões para que os israelitas estejam nervosos com a posição iraniana no mundo em geral", afirmou Obama.
Na ocasião, acrescentou que o acordo nuclear concluído com Teerão não acaba com os diferendos entre norte-americanos e iranianos, devido em particular às suas atividades no Médio Oriente e ao seu apoio ao Hezbollah.
"Mesmo com este acordo, continuamos a ter profundas divergências com o Irão", declarou Obama, que acrescentou que "o Irão continua a representar um desafio para os interesses e valores" dos EUA.
O Presidente dos EUA detalhou que o objetivo principal do acordo nuclear, alcançado na terça-feira em Viena, não era o de resolver os vários diferendos com a República Islâmica, entre os quais o do seu alegado "apoio ao terrorismo" e os seus "esforços de desestabilização" no Médio Oriente.
Em si, o acordo "resolve um problema particular, que era impedir que o Irão fabricasse uma bomba", destacou Obama, insistindo que isso serve os interesses dos EUA e dos seus aliados.
"Mas nós continuamos a ter problemas com o apoio dos iranianos ao terrorismo, o seu financiamento de aliados como o Hezbollah, que ameaça Israel e a região", continuou, mencionando também o Iémen.
"Os contactos vão continuar limitados. Vamos incitá-los a enveredarem por uma via mais construtiva? Claro, mas não contamos com isso", respondeu, quando questionado sobre o futuro das relações entre os dois Estados.
Obama disse ainda que espera que o Congresso norte-americano avalie o acordo "com base em factos e não em política", salientando que todos os analistas coincidem no entendimento de que o acordo impede o Irão de desenvolver uma arma nuclear.
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