Iryna Filkina, uma mulher de 52 anos, foi morta pelas tropas russas na cidade ucraniana de Bucha, nos arredores de Kyiv, nos primeiros dias da guerra, iniciada a 24 de fevereiro de 2022. Foi
A morte terá ocorrido a 5 de março, mas só foi descoberta quase um mês depois, quando as autoridades ucranianas e a comunicação social voltaram a ter acesso a Bucha. No total, segundo a estimativa do autarca da cidade, mais de 410 civis foram mortos a tiro pelas tropas russas, alguns ainda com as mãos atadas atrás das costas.
Segundo a família de Iryna, a mulher foi baleada por soldados russos quando voltava para casa do trabalho na rua Yablunska, onde foram encontrados vários corpos na berma da estrada.
“Para mim, o mundo acabou a 5 de março”, disse Svitlana Safonova, irmã mais velha de Iryna, à agência de notícias Reuters. “Uma coisa é quando alguém morre após uma longa doença e é enterrado. É outra se alguém for morto inesperadamente e sem motivo”, acrescentou a mulher, junto à campa da irmã, num dos cinco novos cemitérios de Bucha.
As
“Era uma noite normal”, começou por referir à Reuters. “Quando estava no Instagram, vi uma publicação com fotografias da Iryna e da sua mão. Deixei de respirar”, acrescentou.
“Analisei as nossas mensagens e comparei as fotografias que lhe tirei com essa fotografia. E era ela. Comecei a gritar... Chorei no ombro da minha mãe, senti-me muito vazia e magoada”, disse.
Iryna, segundo recordou Anastasiia, trabalhava num centro comercial popular no centro de Kyiv. Antes do início da guerra, tinha começado a ter aulas de maquilhagem. “Quando penso nela, quero sorrir”, afirmou.
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A ONU confirmou que mais de sete mil civis morreram e cerca de 12 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.
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e tornou-se um dos símbolos da guerra na Ucrânia. Quase um ano após o conflito, a família e amigos ainda lamentam a morte. A morte terá ocorrido a 5 de março, mas só foi descoberta quase um mês depois, quando as autoridades ucranianas e a comunicação social voltaram a ter acesso a Bucha. No total, segundo a estimativa do autarca da cidade, mais de 410 civis foram mortos a tiro pelas tropas russas, alguns ainda com as mãos atadas atrás das costas.
Segundo a família de Iryna, a mulher foi baleada por soldados russos quando voltava para casa do trabalho na rua Yablunska, onde foram encontrados vários corpos na berma da estrada.
“Para mim, o mundo acabou a 5 de março”, disse Svitlana Safonova, irmã mais velha de Iryna, à agência de notícias Reuters. “Uma coisa é quando alguém morre após uma longa doença e é enterrado. É outra se alguém for morto inesperadamente e sem motivo”, acrescentou a mulher, junto à campa da irmã, num dos cinco novos cemitérios de Bucha.
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, uma delas com um coração, foram reconhecidas por Anastasiia Subacheva, maquilhadora e amiga de Iryna, que residia na cidade vizinha Hostomel e fugiu para a Polónia no início da guerra. “Era uma noite normal”, começou por referir à Reuters. “Quando estava no Instagram, vi uma publicação com fotografias da Iryna e da sua mão. Deixei de respirar”, acrescentou.
“Analisei as nossas mensagens e comparei as fotografias que lhe tirei com essa fotografia. E era ela. Comecei a gritar... Chorei no ombro da minha mãe, senti-me muito vazia e magoada”, disse.
Iryna, segundo recordou Anastasiia, trabalhava num centro comercial popular no centro de Kyiv. Antes do início da guerra, tinha começado a ter aulas de maquilhagem. “Quando penso nela, quero sorrir”, afirmou.
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A ONU confirmou que mais de sete mil civis morreram e cerca de 12 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.
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