As autoridades locais em Osaka e Nagasaki (sul) há muito que procuram obter autorização para construir resorts integrados, que incluiriam casinos, centros de conferências, hotéis, restaurantes, teatros e outros locais de entretenimento.
O projeto em Osaka, a terceira cidade mais populosa do país, "deverá contribuir para o desenvolvimento da região (...) e para o crescimento do Japão, tornando-se ao mesmo tempo numa base turística para divulgar as atrações do Japão ao mundo", disse o primeiro-ministro, Fumio Kishida.
O arquipélago foi durante muito tempo o único país industrializado a proibir os casinos, mas em 2016 aprovou uma lei que abriu o caminho para a legalização da indústria.
A questão é, no entanto, calorosamente debatida, com os opositores dos casinos a apontarem o risco de exacerbar os já significativos problemas de vício do jogo no país.
De acordo com um inquérito governamental de 2021, 2,8 milhões de pessoas (2,2% da população) são viciadas no jogo.
Muitas delas são viciadas em 'pachinko', uma espécie de mesa de bilhar vertical que utiliza bolas de metal, ou 'pachislo' ('slot-machine'), que em conjunto geram 14,6 biliões de ienes (99,7 mil milhões de euros) em receitas todos os anos.
Cerca de 7.600 estabelecimentos oferecem estes jogos no Japão, normalmente localizados perto de estações ferroviárias, e exploram lacunas legais para trocar fichas por dinheiro.
O Japão tem também um mercado de dezenas de biliões de ienes em corridas de cavalos, motos, barcos e bicicletas controladas pelo Governo, bem como apostas em futebol e lotarias.
Segundo o Governo, qualquer operadora do jogo que deseje obter uma licença terá de apresentar planos para prevenir o vício do jogo.
Osaka estima o impacto económico do resort que integra o casino em 1,14 biliões de ienes (7,8 mil milhões de euros) por ano, criando 15 mil empregos, esperando receber cerca de 20 milhões de visitantes por ano, do Japão e do estrangeiro, e um volume de negócios anual de 520 biliões de ienes (36 mil milhões de euros), 80% dos quais gerados pelos casinos.
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O arquipélago foi durante muito tempo o único país industrializado a proibir os casinos, mas em 2016 aprovou uma lei que abriu o caminho para a legalização da indústria.
A questão é, no entanto, calorosamente debatida, com os opositores dos casinos a apontarem o risco de exacerbar os já significativos problemas de vício do jogo no país.
De acordo com um inquérito governamental de 2021, 2,8 milhões de pessoas (2,2% da população) são viciadas no jogo.
Muitas delas são viciadas em 'pachinko', uma espécie de mesa de bilhar vertical que utiliza bolas de metal, ou 'pachislo' ('slot-machine'), que em conjunto geram 14,6 biliões de ienes (99,7 mil milhões de euros) em receitas todos os anos.
Cerca de 7.600 estabelecimentos oferecem estes jogos no Japão, normalmente localizados perto de estações ferroviárias, e exploram lacunas legais para trocar fichas por dinheiro.
O Japão tem também um mercado de dezenas de biliões de ienes em corridas de cavalos, motos, barcos e bicicletas controladas pelo Governo, bem como apostas em futebol e lotarias.
Segundo o Governo, qualquer operadora do jogo que deseje obter uma licença terá de apresentar planos para prevenir o vício do jogo.
Osaka estima o impacto económico do resort que integra o casino em 1,14 biliões de ienes (7,8 mil milhões de euros) por ano, criando 15 mil empregos, esperando receber cerca de 20 milhões de visitantes por ano, do Japão e do estrangeiro, e um volume de negócios anual de 520 biliões de ienes (36 mil milhões de euros), 80% dos quais gerados pelos casinos.
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