A deputada do Bloco de Esquerda (BE) Joana Mortágua recorreu às redes sociais, esta quarta-feira, para criticar a "arrogância" do ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva.
A publicação de Joana Mortágua no Twitter surgiu já depois de
"20 minutos de intervenção inicial e nem uma palavra sobre a greve dos trabalhadores da Lusa. Sobra a arrogância do ministro da Cultura sobre quase tudo o resto", escreveu Joana Mortágua.
O
Joana Mortágua questionou Pedro Adão e Silva sobre a sustentabilidade destes órgãos de comunicação social, que considerou essenciais à democracia e à coesão territorial e social, e se o Governo está disponível para rever os modelos de apoio.
Na resposta, o governante disse que não responderia porque já havia respondido à mesma questão e citou um grupo de filósofos céticos pirronistas, da antiguidade clássica grega, que, disse, continuavam a responder a perguntas mesmo quando o interlocutor não estava.
Joana Mortágua pediu então ao presidente da comissão que recordasse ao ministro da Cultura que está no parlamento para que este cumpra o seu papel fiscalizador e não lhe cabe fazer comentários como cada grupo parlamentar organiza os seus deputados nas várias audições e comissões que acontecem simultaneamente. Contudo, Adão e Silva voltou a falar sobre a ausência da deputada no início da audição.
Ainda durante a manhã, o BE apresentou um protesto formal contra o ministro da Cultura na reunião da Conferência de Líderes. No protesto formal, a que a Lusa teve acesso, o partido refere que estando a decorrer várias reuniões de comissões "é normal que os deputados tenham obrigações em várias em simultâneo", sobretudo nos grupos parlamentares mais pequenos, e que, "até por isso, o 'site' do canal parlamento transmite as várias reuniões de comissão para permitir que assessores possam ir acompanhando os trabalhados das reuniões e informem disso os deputados".
O BE lembra que é o Governo é que é fiscalizado pelo parlamento e "não compete ao Governo dizer onde os deputados estão ou deixam de estar".
Já depois da troca de palavras entre Joana Mortágua e Adão e Silva, na Comissão de Cultura, também o deputado do Chega Jorge Galveias demonstrou o seu descontentamento sobre o modo como o ministro da Cultura se foi dirigindo aos parlamentares.
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A publicação de Joana Mortágua no Twitter surgiu já depois de
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, depois de este se ter recusado a responder à deputada bloquista."20 minutos de intervenção inicial e nem uma palavra sobre a greve dos trabalhadores da Lusa. Sobra a arrogância do ministro da Cultura sobre quase tudo o resto", escreveu Joana Mortágua.
20 minutos de intervenção inicial e nem uma palavra sobre a greve dos trabalhadores da Lusa. Sobra a arrogância do Ministro da Cultura sobre quase tudo o resto.
— Joana Mortágua ️️️ (@JoanaMortagua)Você não tem permissão para ver o link, por favor Entrar or Registrar-se
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, nomeadamente sobre os apoios à comunicação social regional e local.Joana Mortágua questionou Pedro Adão e Silva sobre a sustentabilidade destes órgãos de comunicação social, que considerou essenciais à democracia e à coesão territorial e social, e se o Governo está disponível para rever os modelos de apoio.
Na resposta, o governante disse que não responderia porque já havia respondido à mesma questão e citou um grupo de filósofos céticos pirronistas, da antiguidade clássica grega, que, disse, continuavam a responder a perguntas mesmo quando o interlocutor não estava.
Joana Mortágua pediu então ao presidente da comissão que recordasse ao ministro da Cultura que está no parlamento para que este cumpra o seu papel fiscalizador e não lhe cabe fazer comentários como cada grupo parlamentar organiza os seus deputados nas várias audições e comissões que acontecem simultaneamente. Contudo, Adão e Silva voltou a falar sobre a ausência da deputada no início da audição.
Ainda durante a manhã, o BE apresentou um protesto formal contra o ministro da Cultura na reunião da Conferência de Líderes. No protesto formal, a que a Lusa teve acesso, o partido refere que estando a decorrer várias reuniões de comissões "é normal que os deputados tenham obrigações em várias em simultâneo", sobretudo nos grupos parlamentares mais pequenos, e que, "até por isso, o 'site' do canal parlamento transmite as várias reuniões de comissão para permitir que assessores possam ir acompanhando os trabalhados das reuniões e informem disso os deputados".
O BE lembra que é o Governo é que é fiscalizado pelo parlamento e "não compete ao Governo dizer onde os deputados estão ou deixam de estar".
Já depois da troca de palavras entre Joana Mortágua e Adão e Silva, na Comissão de Cultura, também o deputado do Chega Jorge Galveias demonstrou o seu descontentamento sobre o modo como o ministro da Cultura se foi dirigindo aos parlamentares.
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