Um jovem marroquino foi condenado a três meses de prisão por ter quebrado publicamente o jejum durante o mês do Ramadão em Rabat, indicou, esta terça-feira, uma fonte judicial.
"O jovem foi detido pela polícia quando estava a comer publicamente na Medina (cidade velha) de Rabat.
O veredito foi divulgado na sexta-feira", adiantou a mesma fonte à France Presse.
O artigo 222 do código penal marroquino pune a quebra pública do jejum durante o mês do Ramadão com um máximo de seis meses de prisão.
"Durante o seu interrogatório, ele afirmou que tinha realizado o ato por convicção e que isso fazia parte da sua liberdade individual", indicou Abdelhamid Amine, vice-presidente da Associação Marroquina dos Direitos Humanos, contactado por telefone.
O condenado tem possibilidade de recorrer.
Jovens marroquinos criaram recentemente na rede social Facebook um grupo designado "Masayminch" ("nós não jejuamos" em árabe marroquino) para "defender o direito de os não crentes não jejuarem" (comerem, beberem ou fumarem em público) durante o Ramadão.
Fonte:
"O jovem foi detido pela polícia quando estava a comer publicamente na Medina (cidade velha) de Rabat.
O veredito foi divulgado na sexta-feira", adiantou a mesma fonte à France Presse.
O artigo 222 do código penal marroquino pune a quebra pública do jejum durante o mês do Ramadão com um máximo de seis meses de prisão.
"Durante o seu interrogatório, ele afirmou que tinha realizado o ato por convicção e que isso fazia parte da sua liberdade individual", indicou Abdelhamid Amine, vice-presidente da Associação Marroquina dos Direitos Humanos, contactado por telefone.
O condenado tem possibilidade de recorrer.
Jovens marroquinos criaram recentemente na rede social Facebook um grupo designado "Masayminch" ("nós não jejuamos" em árabe marroquino) para "defender o direito de os não crentes não jejuarem" (comerem, beberem ou fumarem em público) durante o Ramadão.
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