"Perante essas declarações graves, tornadas públicas recentemente por altos dirigentes do PSD em relação ao poder politico e económico regional, e suscetíveis de configurar diversos crimes, vamos apresentar, esta semana, uma denúncia à Procuradoria-Geral da República", declarou o secretário-geral do JPP.
Élvio Sousa discursava no encerramento do VI congresso nacional do Juntos Pelo Povo (JPP) que decorreu este fim de semana, na cidade de Santa Cruz, na Madeira, subordinado ao lema "Em frente. Sem medo!".
Citado recentemente pelo Diário de Notícias, o então deputado eleito à Assembleia da República pelo círculo da Madeira Sérgio Marques falou de alegadas "obras inventadas a partir de 2000", quando Alberto João Jardim (PSD) era presidente do executivo madeirense, e grupos económicos que "cresceram com o 'dedo de Jardim'".
Sérgio Marques referiu que a governação de Jardim (antecessor do atual presidente, Miguel Albuquerque) "foi fantástica até 2000", mas considerou que "começaram [depois] a inventar-se obras, quis-se continuar no mesmo esquema de governo, a mesma linha, obras sem necessidade, aquela lógica das sociedades de desenvolvimento, todo aquele investimento louco que foi feito pelas sociedades de desenvolvimento".
Na sequência destas declarações, Sérgio Marques renunciou ao mandato na Assembleia da República e saiu da comissão política regional do PSD/Madeira.
Élvio Sousa, que é também deputado do JPP na Assembleia Legislativa da Madeira, considerou que "a última semana foi negra para o PSD e para o presidente do Governo, Miguel Albuquerque".
Complementou que "depois acusações de promiscuidade entre poder político e poder económico", Miguel Albuquerque também "foi condenado pelo tribunal a facultar [ao JPP] um conjunto de despesas que realizou numa viagem principesca à Venezuela", num total de 110 mil euros, que classificou de "uma vergonha".
O responsável adiantou que se seguiu o reconhecimento "da justiça do poder local de Santa Cruz receber o pagamento do Imposto Sobre Imóveis (IMI) por parte do aeroporto concessionado".
Élvio Sousa insistiu nas críticas sobre a Madeira estar "debaixo dos pés dos monopólios há 600 anos" e do "centralismo que só se lembra das Regiões Autónomas por alguma infelicidade".
Por seu turno, o presidente do JPP/Madeira criticou a situação de "aberração democrática" vivida na região com a governação do PSD ao longo de mais de quatro décadas, apontando que o partido já demonstrou ser uma alternativa no arquipélago.
Filipe Sousa salientou que esta força partidária é "hoje incontornável no sistema político regional" e que a governação do município de Santa Cruz evidencia que "tem tudo o que é preciso para ser poder" na Madeira e consegue lutar contra os poderes económicos instalados
"Por um lado, temos um poder amarrado aos grandes grupos económicos, mas a verdade é que libertámos Santa Cruz dessa teia", realçou, complementando que o partido que "mostrou que a alternativa democrática funciona".
O JPP tem na sua génese um movimento de cidadãos que nasceu no concelho de Santa Cruz em abril de 2009. Em 2013, venceu as autárquicas com maioria absoluta e afastou o PSD da governação neste município que sempre estiver nas mãos do PSD.
Nas legislativas regionais de 2015 tornou-se o 21.º partido nacional, conseguindo eleger cinco deputados para o parlamento madeirense ao reunir 13.299 votos (10,34% da votação). Presentemente, o JPP tem uma representação de três deputados na Assembleia Legislativa da Madeira.
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Sérgio Marques referiu que a governação de Jardim (antecessor do atual presidente, Miguel Albuquerque) "foi fantástica até 2000", mas considerou que "começaram [depois] a inventar-se obras, quis-se continuar no mesmo esquema de governo, a mesma linha, obras sem necessidade, aquela lógica das sociedades de desenvolvimento, todo aquele investimento louco que foi feito pelas sociedades de desenvolvimento".
Na sequência destas declarações, Sérgio Marques renunciou ao mandato na Assembleia da República e saiu da comissão política regional do PSD/Madeira.
Élvio Sousa, que é também deputado do JPP na Assembleia Legislativa da Madeira, considerou que "a última semana foi negra para o PSD e para o presidente do Governo, Miguel Albuquerque".
Complementou que "depois acusações de promiscuidade entre poder político e poder económico", Miguel Albuquerque também "foi condenado pelo tribunal a facultar [ao JPP] um conjunto de despesas que realizou numa viagem principesca à Venezuela", num total de 110 mil euros, que classificou de "uma vergonha".
O responsável adiantou que se seguiu o reconhecimento "da justiça do poder local de Santa Cruz receber o pagamento do Imposto Sobre Imóveis (IMI) por parte do aeroporto concessionado".
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