Líbia. União Africana anuncia conferência de reconciliação nacional

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Em declarações à agência noticiosa AFP, Moussa Faki Mahamat indicou ter ocorrido uma reunião entre "as diferentes partes" e que se está em "vias de se decidir sobre a data e local da conferência nacional", que vai decorrer sob a égide do comité de alto nível da União Africana, presidida pelo chefe de Estado congolês, Denis Sassou Nguesso.


A Líbia está assolada por divisões entre o leste e o oeste e por ingerências externas.

Dois governos disputam o poder, um sediado em Tripoli, e reconhecido pela ONU, e outro em Syrte (centro). O leste e uma parte do sul são, na prática, controlados pelas forças do marechal dissidente Khalifa Haftar.

As eleições legislativas e presidenciais, inicialmente previstas para dezembro de 2021 para estabilizar o país, foram adiadas sem nova data devido às divergências sobre a base jurídica do ato eleitoral e a presença de candidatos controversos.

"Há algumas semanas decorreu uma reunião preparatória em Tripoli", a capital líbia, afirmou Faki Mahamat.

"Foi pedida a partida dos mercenários (...), é necessário que os líbios dialoguem, julgo ser uma condição prévia para organizar eleições num país apaziguado", concluiu.

A 36.ª Cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA), que incluiu, entre os convidados, o primeiro-ministro português, António Costa, e o secretário-geral da ONU, António Guterres, terminou hoje em Adis Abeba, a capital da Etiópia.

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