Líder de Taiwan vai reunir-se com Kevin McCarthy

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Citadas pelo jornal britânico Financial Times, fontes ligadas à organização do encontro disseram que Tsai e McCarthy concordaram em reunir-se nos EUA, devido às preocupações de Taipé com a segurança.


O republicano da Califórnia disse, no verão passado, que queria visitar o território se fosse eleito para o cargo de líder da Câmara dos Representantes.

Em agosto, a visita a Taipé da ex-presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos Nancy Pelosi gerou fortes protestos por parte do governo chinês, que considerou a viagem uma provocação e, posteriormente, fez exercícios militares em torno da ilha, numa escala sem precedentes.

Taiwan é uma das principais fontes de tensão entre Pequim e Washington. A China considera a ilha uma província sua, e não uma entidade política soberana, e ameaça usar a força para assumir controlo sobre o território.

Um alto funcionário de Taiwan citado pelo Financial Times disse que o governo de Tsai forneceu à equipa de McCarthy "algumas informações sobre ações recentes do Partido Comunista Chinês e os tipos de ameaças que representam".

O funcionário acrescentou que a China "não está numa boa situação".

"Podem surgir políticas ainda mais irracionais do que no passado", acrescentou o funcionário taiwanês. "Se pudermos tentar coordenar juntos, os riscos podem ser contidos da melhor forma possível para todos os lados".

Tsai vai visitar a Califórnia e Nova Iorque, no início de abril, como parte de um périplo que inclui deslocações à Guatemala e Belize. A presidente também aceitou um convite para discursar na Biblioteca Reagan, no sul da Califórnia, segundo o Financial Times.

Liu Pengyu, porta-voz da embaixada da China em Washington, disse que Pequim rejeita todas as formas de interação oficial entre os EUA e Taiwan.

"Não importa [se] são os líderes de Taiwan que visitam os Estados Unidos ou os líderes dos EUA que visitam Taiwan. Isto pode causar danos graves na relação entre China e EUA", disse.

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