Líder do grupo Wagner admite ter criado agência de desinformação online

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Conhecido por ser uma figura muito próxima do Presidente russo, Vladimir Putin, Prigojin admitiu recentemente ser o líder de grupo de mercenários Wagner, que combate ao lado de forças russas na linha de frente na Ucrânia e em conflitos em África, mas também reconheceu ter procurado interferir nas eleições norte-americanas.


Hoje, Prigojin admitiu também ter criado a Agência de Investigação da Internet, com sede em São Petersburgo, uma empresa apelidada de "quinta de 'trolls'" pela imprensa russa e cujos funcionários foram acusados de realizar campanhas de desinformação na Internet ao serviço do Kremlin.

"Não fui apenas o único financiador da Agência de Investigação da Internet, mas também a inventei, criei e administrei durante muito tempo", disse Prigojin, citado pelo seu serviço noticioso na rede social Telegram.

De acordo com a versão do líder do grupo Wagner, esta "quinta de 'trolls'" foi criada "para proteger o espaço de informação russo da propaganda grosseira e agressiva das teses anti-russas do Ocidente".

A agência tem sido acusada de ter realizado, através de contas falsas em redes sociais e jornais 'online', campanhas destinadas a defender a política do Kremlin, criticar adversários russos, denegrir a presença francesa em África ou ainda criar discórdia sobre o 'Brexit' e sobre várias eleições norte-americanas.

Em 2018, Washington sancionou vários alegados membros da Agência de Investigação da Internet.

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