Libertado adolescente português raptado em Moçambique

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Continuam ainda em cativeiro dois portugueses, um homem e uma mulher, esta sequestrada na última terça-feira na Matola cidade satélite de Maputo.

O rapaz português raptado há duas semanas no centro de Maputo foi esta quinta-feira libertado pelos seus captores.

"O rapaz encontra-se bem de saúde e já está reunido com a família", garantiu à agência Lusa o cônsul geral de Portugal em Moçambique, Gonçalo Teles Gomes.

O jovem, que também tem a nacionalidade moçambicana, foi raptado no final de Outubro na zona do Bairro da Coop, no centro da capital moçambicana.

Após esta libertação, continuam em cativeiro dois portugueses, um homem e uma mulher, esta sequestrada na última terça-feira na Matola cidade satélite de Maputo.

A mulher de nacionalidade portuguesa, de 40 anos, era gestora e foi levada por um grupo de três homens armados. Ainda não se sabe do seu paradeiro.

Moçambique atravessa uma onda de crime, com raptos quase diários, além da instabilidade político-militar entre as forças armadas e os ex-guerrilheiros da Renamo. O primeiro caso recente de sequestros a envolver a comunidade portuguesa em Moçambique aconteceu em Julho. Um empresário do ramo alimentar foi raptado por homens armados e libertado semanas depois.

Os alvos principais têm sido empresários da comunidade islâmica ou os seus familiares. Os raptores pedem avultadas somas de dinheiro em troca.

O consulado português aconselha comunidade portuguesa a viver na capital moçambicana evitar "os mesmos itinerários" e a mudar as rotinas diárias.

De acordo com dados oficiais do Ministério dos Negócios Estrangeiros, estão inscritos cerca de 32 mil portugueses nos consulados-gerais de Maputo e da Beira, dos quais perto de 10 mil são expatriados.
 
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