Libertado após 33 anos por suposta inocência. Agora, vai ter de voltar

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Um homem norte-americano, cuja inocência tinha sido supostamente provada, o que lhe valeu a saída da prisão, no ano passado, após uma pena de 33 anos, vai ter de regressar na próxima segunda-feira.


É que o Tribunal de Recurso dos EUA para o 11.º Circuito rejeitou a alegação de Crosley Green de que o seu veredito de 'culpado' foi obtido em violação dos seus direitos constitucionais.

O tribunal, relata a cadeia televisiva ABC News, descreveu as provas descobertas após o julgamento como "estritamente circunscritas", concluindo que não teriam mudado o resultado da condenação, em 1990 - por um júri totalmente branco do Condado de Brevard, Flórida.

"O mais importante é que um homem inocente cumpriu 33 anos de prisão e vai voltar [à prisão] por um crime que não cometeu", disse uma das advogadas de Green, Jeane Thomas, à ABC News.

Crosley Green confessou ter disparado mortalmente sobre Charles 'Chip' Flynn, um homem branco de 22 anos, durante um roubo de carro em 1989, mas a sua defesa alega que três testemunhas cruciais para o caso foram coagidas por promotores e investigadores a mentir no banco das testemunhas.

A condenação acabou anulada em 2018, no entanto, por um juiz federal que acusou os procuradores de reterem provas cruciais, incluindo o facto de ambos os polícias que responderam ao incidente não terem acreditado, inicialmente, no testemunho da namorada de Flynn.

"É mau, mas não é o suficiente para me afetar de qualquer maneira. Não pode me fazer sentir mais em baixo, ou fora de mim, porque já percorri muito caminho", disse Green num comunicado em vídeo divulgado à ABC News, acrescentando: "Pode haver muito mais que eu gostaria de fazer. Mas, na realidade, um dia vou conseguir. Agora, vou cumprir as regras sobre o que foi estabelecido e serei devolvido à prisão."

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