As acusações têm lugar numa altura em que a confiança dos espanhóis nos seus líderes é especialmente baixa.
Mariano Rajoy, primeiro-ministro espanhol, é o nome mais recente de uma longa lista de figuras de topo do Partido Popular (PP) que terão recebido somas avultadas de dinheiro resultantes de donativos. O diário El País publicou o que diz serem cadernos de contabilidade secreta, nos quais também figura o nome do actual primeiro-ministro. O PP voltou a negar categoricamente que os seus líderes, incluindo Rajoy, tenham recebido pagamentos indevidos sob a forma de donativos de construtoras civis numa altura em que as acusações de corrupção sobem de tom e mancham a imagem de figuras de proa do partido.
O El País afirma que o primeiro-ministro terá recebido 25.200 euros por ano desde 1997 em pagamentos trimestrais ou semestrais, e publicou na primeira página fotografias de contas manuscritas alegadamente elaboradas pelos ex-tesoureiros do PP. Maria Dolores de Cospedal, secretária-geral do partido, declarou serem falsas, negou que os membros do PP tenham recebido qualquer pagamento além do vencimento previsto e insistiu que não existe qualquer tipo de contabilidade secreta no partido. "Os nossos livros de contabilidade estão limpos. Não temos nada a esconder", reiterou.
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Mariano Rajoy, primeiro-ministro espanhol, é o nome mais recente de uma longa lista de figuras de topo do Partido Popular (PP) que terão recebido somas avultadas de dinheiro resultantes de donativos. O diário El País publicou o que diz serem cadernos de contabilidade secreta, nos quais também figura o nome do actual primeiro-ministro. O PP voltou a negar categoricamente que os seus líderes, incluindo Rajoy, tenham recebido pagamentos indevidos sob a forma de donativos de construtoras civis numa altura em que as acusações de corrupção sobem de tom e mancham a imagem de figuras de proa do partido.
O El País afirma que o primeiro-ministro terá recebido 25.200 euros por ano desde 1997 em pagamentos trimestrais ou semestrais, e publicou na primeira página fotografias de contas manuscritas alegadamente elaboradas pelos ex-tesoureiros do PP. Maria Dolores de Cospedal, secretária-geral do partido, declarou serem falsas, negou que os membros do PP tenham recebido qualquer pagamento além do vencimento previsto e insistiu que não existe qualquer tipo de contabilidade secreta no partido. "Os nossos livros de contabilidade estão limpos. Não temos nada a esconder", reiterou.
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