Mãe assumiu missão de matar dez homens que lhe 'roubaram' a filha

Lordelo

Avensat
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Uma mulher cuja filha foi raptada e morta por uma cartel de droga, no México, passou anos a perseguir os homens que lhe 'roubaram' a filha.




Karen Alejandra Salinas Rodriguez foi raptada pelos elementos do cartel Los Zeta, de San Fernando, no México, em 2012. Os seus restos mortais foram encontrados numa quinta, dois anos depois.


A partir daí, a sua mãe, Miriam Rodriguez, embarcou numa missão que durou anos para encontrar os autores do crime.


Durante uma década, usou disfarces e recorreu a identificações falsas para descobrir e matar os homens que lhe 'roubaram' a filha.


Miriam Elizabeth Rodríguez Martínez, natural de San Fernando, Tamaulipas, tornou-se numa das mais temidas ativistas mexicanas, que direcionava a sua ação em função de crianças desaparecidas.


A sua missão levou à morte de dez criminosos, antes de a própria ter sido assassinada, em 2017, em sua casa. Miriam foi morta no Dia da Mãe, ao ser alvejada 12 vezes. O seu corpo foi encontrado pelo marido.


A mulher é, ainda hoje, vista como uma heroína na sua cidade natal, onde o crime organizado continua a ser uma realidade.

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