Lordelo
Avensat
Um grupo de médicos organizou uma festa clandestina no Hospital Eva Perón, em Buenos Aires, na Argentina, na madrugada deste sábado, provocando revolta às autoridades de saúde e população.
De acordo com a imprensa argentina, as autoridades encerraram o evento, que contava com música e dança, depois de uma denúncia feita por vizinhos, devido ao barulho.
Na festa estava pessoal médico e não médico, de vários setores, a maioria jovens. 15 profissionais de saúde acabaram suspensos pela administração da unidade hospitalar.
De acordo com a diretora do hospitalar, María de los Ángeles Carmona, os médicos garantiram que "apenas se reuniram para comer, mas entretanto ligaram a televisão e a música". Apesar disso, a direção considera que "não há explicação" para organizar este tipo de eventos, no meio de uma pandemia.
"Para as pessoas que trabalham no hospital, nos Cuidados Intensivos, nas zonas Covid, é uma falta de respeito. Assim como para os doentes. Estamos tristes, indignados e com raiva", disse ainda María de los Ángeles Carmona, realçado que o grupo será sancionado.
"Preventivamente, os médicos irão ficar suspensos durante 10 dias, enquanto investigamos todos os pormenores da festa. Depois, logo vemos se não existirão mais sanções", clarificou a diretora do hospital.
No Hospital Eva Perón trabalham 1.800 pessoas. Desde que a pandemia atingiu a Argentina, oito morreram.
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