"Maior atirador furtivo dos EUA" foi abatido a tiro

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O ex-SEAL que escreveu o livro "American Sniper" morreu baleado, numa carreira de tiro. Chris Kyle, auto-intitulado "maior atirador furtivo da história dos EUA" dizia ter abatido 150 inimigos, em 10 anos de serviço militar.

Chris Kyle, um antigo elemento dos SEAL, força de elite da Marinha norte-americana, foi abatido a tiro, juntamente com outro homem, sábado, durante um tiroteio, no Texas.

A Marinha confirmou a morte do autor do livro "American Sniper", que esteve ao serviço da Armada dos EUA durante 10 anos, entre 1999 e 2009, tendo participado na Operação Libertar o Iraque, entre outras.


No livro "Sniper Americano: a autobiografia do mais letal atirador furtivo da história militar dos EUA", Kyle reclama e descreve, em detalhe, a morte de mais de 150 rebeldes iraquianos. Atos que lhe valeram cinco distinções militares, por bravura em combate.


Tommy Bryant, xerife do condado de Erath, confirmou à cadeia de televisão CBS que Kyle, de 38 anos, e um outro homem foram encontrados mortos numa carreira de tiro em Glen Rose, a cerca de 65 quilómetros de Fort Worth, no Texas.


O suspeito dos disparos fatais, identificado como Eddie Ray Routh, está já detido. Segundo a imprensa local, o presumível atirador fugiu do local no carro de uma das vítimas, mas foi parado pela polícia, que colocou correntes de espinhos na estrada para acabar com a fuga.

Eddie Ray Routh vivia numa base dos "Marines" em Camp LeJeune, na Carolina do Norte, e não são claros os motivos dos disparos, nem se havia alguma relação entre qualquer um dos três homens envolvidos no tiroteio.

Jason Kos, um amigo de Kyle, disse que o ex-SEAL estaria na carreira de tiro a fazer o que mais gostava, "ajudar outros ex-militares".
Kos contou à CBS que Kyle costumava levar ex-combatentes para a carreira de tiro, como forma de criar laços e praticar uma das actividades preferidas do ex-SEAL, que ajudou Kos a criar a FITCO Cares Fundation, que doa equipamento de ginástica para ex-combatentes.

O próprio Kyle definira, em tempos, a FITCO como uma fundação criada para "ajudar os nossos bravos homens e mulheres que estão a lidar com o Stress Pós-Traumático a ficarem em forma e se acomodarem de novo à vida civil".

Além do filantropismo, Kyle demonstrou uma veia de negociante, assim que regressou da guerra. Findos os 10 anos de serviço militar, o ex-SEAL fundou a Craft International, uma empresa que providenciava armas e equipamento militar a polícias, militares, empresas e clientes civis.






JN
 
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