Manuel Abrantes e Jorge Ritto entregam-se na prisão da Carregueira

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Manuel Abrantes e Jorge Ritto entregam-se na prisão da Carregueira

O antigo provedor-adjunto da Casa Pia Manuel Abrantes e o ex-embaixador Jorge Ritto, condenados no âmbito do processo Casa Pia, estavam esta manhã, às 10h30, à porta da prisão da Carregueira (Sintra) para se entregarem às autoridades.
Em declarações à agência Lusa, Manuel Abrantes disse que chegou à Carregueira cerca das 10h25, acompanhado pela mulher e por um dos seus advogados, Marta Saramago, para cumprir o restante dos cinco anos e nove meses de prisão a que foi condenado.
À porta da prisão, segundo Manuel Abrantes, encontrava-se também o ex-embaixador Jorge Ritto, igualmente para se entregar às autoridades, na cadeia onde quarta-feira também se entregou o antigo apresentador de televisão Carlos Cruz.
Manuel Abrantes adiantou à agência Lusa que se vai entregar "de livre vontade" na Carregueira para cumprir a pena de prisão, mas que ainda não foi notificado do mandado de condução à cadeia, apesar de ter conhecimento de que este já foi emitido.
"Gostaria que os senhores jornalistas tivessem a coragem de investigar um pouco mais tudo isto. Sei que a maior parte deles que acompanharam o processo sabem e reconhecem (…) que isto é de uma autêntica aldrabice, isto é um linchamento de pessoas, por alguma razão, não sei, o que é certo é que eu estou inocente, rigorosamente inocente”, disse.
À porta da cadeia, o antigo provedor-adjunto da Casa Pia voltou a manifestar a sua inocência neste processo, que envolveu abusos sexuais a menores da instituição.
Manuel Abrantes foi condenado a cinco anos e nove meses, mas já cumpriu um ano em prisão preventiva, enquanto Jorge Ritto, condenado a seis anos e oito meses de cadeia, esteve privado preventivamente da liberdade durante 13 meses.
O médico Ferreira Diniz, condenado a sete anos de prisão, aguarda decisão sobre um requerimento que invoca a prescrição de dois crimes pelos quais foi condenado. Este requerimento, no entanto, não tem efeitos suspensivos, pelo que aquele arguido poderá também, a qualquer momento, recolher à prisão.
Dos sete anos de prisão a que foi condenado, Ferreira Diniz já cumpriu 16 meses de preventiva.
Carlos Silvino, antigo motorista da Casa Pia, foi o primeiro condenado neste mediático processo a ser detido, após o trânsito em julgado da sentença, e está igualmente na cadeia da Carregueira a cumprir 15 anos de prisão.

Fonte:
 
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