Na sua intervenção inicial no debate com o ministro da Cultura e das Indústrias Criativas e ministro do Mar, na primeira sessão parlamentar de fevereiro, Abraão Vicente revelou que no âmbito das regatas que o país recebe, só na baía do Mindelo aportaram 726 iates em 2021, muito mais do que os 409 em 2020, em plena pandemia da covid-19, e 779 em 2019.
"Prova de que o país tem potencial neste setor", salientou o ministro, indicando que o Governo já está a rever a lei de marinas em Cabo Verde para aumentar os investimentos nesta área e potenciar ainda mais os desportos náuticos em todas as ilhas do arquipélago.
Segundo o ministro do Mar, outro objetivo do Governo é desenvolver Cabo Verde como uma plataforma de desportos náuticos no Atlântico Médio.
Ainda na sua intervenção inicial, Abraão Vicente apontou outros "projetos consolidados" no país, como a Nortuna, empresa norueguesa que começou a produzir atum em aquacultura na ilha de São Vicente.
Na novação e investigação para promover a economia azul, apontou o Instituto do Mar (IMAR) e o Centro Oceanográfico do Mindelo como referências na sub-região africana e internacionais.
"A inovação é o leme e a bússola do setor da economia marítima", enfatizou o governante, dizendo que, mais do que um setor de mitigação de pobreza, é um dos "pilares futuros" para desenvolvimento de Cabo Verde.
Entre muitos outros projetos e investimentos, o ministro referiu ainda que o executivo está a desenvolver um "forte quadro" para o desenvolvimento turístico, náutico e da pesca desportiva e recreativa.
"Temos financiamento de mais de 145 mil contos (milhões de escudos -- 1,3 milhões de euros) para o desenvolvimento da cadeia de valor da pesca", prosseguiu Vicente, prometendo linhas de financiamento para energias renováveis.
O ministro do Mar prometeu ainda uma nova rede de portos de pesca vai ser construída em Cabo Verde, bem como uma nova geração de desembarcadouros.
"Consolida-se o Ministério do Mar a partir do 'hub' de São Vicente, mas este 'hub' terá que ter pernas em todas as ilhas", apontou.
Ainda no debate, o deputado do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) João do Carmo disse que o Governo "falhou completamente" no setor dos transportes e que os cabo-verdianos sentem-se "sitiados" no seu próprio país com dificuldades em realizar viagens interilhas.
O porta-voz do maior partido da oposição também apontou falta de financiamento no setor das pescas, onde revelou que não há gelo nas comunidades piscatórias, faltam infraestruturas, equipamentos e condições e pedi alterações na legislação para a aquacultura.
Por sua vez, o deputado do Movimento para a Democracia (MpD) Vander Gomes, que suporta o Governo, sublinhou o "impacto significativo" do setor das pescas na geração de empregos, na criação de riqueza e na promoção do desenvolvimento das comunidades piscatórias.
Apontando vários investimentos realizados e em curso no setor, o parlamentar destacou a criação de uma economia com sustentabilidade ambiental, considerando que ainda existe um "grande potencial" económico a desenvolver nesta área.
Na sua intervenção, o deputado e presidente da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID), João Santos Luís, apontou constrangimentos no setor da economia marítima no país, bem como problemas nos transportes marítimos, para concluir "o desempenho ministro neste setor deixa a desejar".
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Segundo o ministro do Mar, outro objetivo do Governo é desenvolver Cabo Verde como uma plataforma de desportos náuticos no Atlântico Médio.
Ainda na sua intervenção inicial, Abraão Vicente apontou outros "projetos consolidados" no país, como a Nortuna, empresa norueguesa que começou a produzir atum em aquacultura na ilha de São Vicente.
Na novação e investigação para promover a economia azul, apontou o Instituto do Mar (IMAR) e o Centro Oceanográfico do Mindelo como referências na sub-região africana e internacionais.
"A inovação é o leme e a bússola do setor da economia marítima", enfatizou o governante, dizendo que, mais do que um setor de mitigação de pobreza, é um dos "pilares futuros" para desenvolvimento de Cabo Verde.
Entre muitos outros projetos e investimentos, o ministro referiu ainda que o executivo está a desenvolver um "forte quadro" para o desenvolvimento turístico, náutico e da pesca desportiva e recreativa.
"Temos financiamento de mais de 145 mil contos (milhões de escudos -- 1,3 milhões de euros) para o desenvolvimento da cadeia de valor da pesca", prosseguiu Vicente, prometendo linhas de financiamento para energias renováveis.
O ministro do Mar prometeu ainda uma nova rede de portos de pesca vai ser construída em Cabo Verde, bem como uma nova geração de desembarcadouros.
"Consolida-se o Ministério do Mar a partir do 'hub' de São Vicente, mas este 'hub' terá que ter pernas em todas as ilhas", apontou.
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Apontando vários investimentos realizados e em curso no setor, o parlamentar destacou a criação de uma economia com sustentabilidade ambiental, considerando que ainda existe um "grande potencial" económico a desenvolver nesta área.
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