Lordelo
Avensat
Ontem foi um dia especial para Ahinara e para a Clínica da Universidade de Navarra.
A menina de 6 anos, que percorreu 9 mil quilómetros para procurar ajuda para vencer um cancro, despediu-se ontem do hospital depois de o seu tratamento chegar ao fim.
A criança, juntamente com a sua família, viajou desde Babahoyo, no Equador, até Madrid, Espanha, numa altura em que a Covid-19 deixou muitos doentes sem tratamentos.
O vírus, contudo, não assustou a sua família que embarcou nesta viagem com um único objetivo: vencer um tumor cerebral com recurso a uma terapia de radiação de protões, que é mais eficaz e menos tóxica.
O médico responsável pelo seu caso, Felipe Calvo, admite que não costuma ficar incomodado por tratar crianças doentes. Diz até que o sensibiliza mais casos de mães de família com cancro, do que crianças. Contudo, admite que, desta vez, não pregou olho tal era o entusiasmo com a despedida da pequena Ahinara.
Como vem sendo tradição em alguns hospitais, a menina tocou o sino, um ato que representa o facto de ter vencido este combate pela sua vida.
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