Milhares confirmaram presença no protesto em Belém

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Manifestação do passado sábado, dia 15 de Setembro, em Lisboa ©Lusa

Milhares de utilizadores da rede social Facebook confirmaram a presença na concentração marcada para hoje junto ao Palácio de Belém, em Lisboa, durante a reunião do Conselho de Estado. A concentração, prevista para as 17h30, junto à fonte luminosa, na Praça do Império, seguindo até à praça Afonso de Albuquerque, em frente ao palácio presidencial, foi marcada pelo movimento Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas, após as manifestações que reuniram, no sábado, centenas de milhares de pessoas em diversas cidades do país.
Além da vigília junto ao Palácio de Belém durante a reunião do Conselho de Estado, estão marcadas concentrações para outras 15 cidades portugueses, assim como em Londres.
«Não queremos apenas mudanças de nomes, queremos mudanças de facto. A 21 de Setembro iremos concentrar-nos junto ao Palácio de Belém para demonstrar que 15 de Setembro não foi uma mera catarse colectiva, mas um desejo extraordinário de mudança de rumo», lê-se na convocatória colocada no Facebook.
Segundo os promotores da iniciativa, a realização de uma vigília junto à Presidência da República, quando estiver reunido o Conselho de Estado, tem como objectivo «pressionar» para «inverter esta política» e conseguir a «alteração deste tipo de posições e de políticas da ‘troika’» e a «desautorização» do Governo e da sua política de austeridade.
A comissão de trabalhadores da RTP e a Plataforma 15 de Outubro já afirmaram que vão aderir à concentração, onde será cantada a «canção heróica» de José Gomes Ferreira e Fernando Lopes-Graça 'Acordai!'.
A iniciativa, promovida pelas cantoras líricas Ana Maria Pinto e Mónica Monteiro e pela professora de música Sofia Cosme, reuniu já cerca de meio milhar de adesões na rede social Facebook, nomeadamente membros de grupos corais.
O Chefe de Estado convocou para sexta-feira uma reunião do Conselho de Estado, na qual pediu também a presença do ministro das Finanças.
A decisão de Cavaco Silva foi conhecida depois de o primeiro-ministro ter anunciado mais medidas de austeridade, entre elas o aumento da Taxa Social Única (TSU) de 11 para 18 por cento.

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