Moldova deve formar alianças militares por causa do conflito na Ucrânia

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"Os acontecimentos na Ucrânia obrigam-nos a repensar a nossa estratégia e a prepararmo-nos para os desafios de segurança", afirmou o ministro, em entrevista ao canal Rlive.


Nosatii lamentou que o exército - que é estimado em cerca de 6.500 soldados profissionais (mais 2.000 soldados que cumprem o serviço militar obrigatório todos os anos) - tenha recebido "pouca atenção" até agora.

"O nosso 'status' neutro deixou-nos sozinhos, com um sistema de defesa que não se conforma com as realidades modernas", disse.

Nesse sentido, defendeu a criação de alianças militares sem renunciar à neutralidade consagrada na Constituição.

"Podem ser alianças locais ou regionais. A configuração pode variar. Quanto à [entrada na] NATO, a Moldávia não está tecnicamente preparada para esse processo", admitiu.

Nosatii acrescentou que o principal obstáculo para ingressar na aliança atlântica continua a ser a falta de apoio da maioria dos cidadãos.

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