Responsáveis militares "expressam sinceras condolências pela morte do general Pervez Musharraf", de acordo com um breve comunicado do gabinete de imprensa do exército.
"Que Alá abençoe a alma do defunto e dê força à família enlutada", acrescentou.
Musharraf, que foi um dos aliados dos Estados Unidos na sua "guerra contra o terrorismo" após os ataques de 11 de setembro, chegou ao poder na sequência de um golpe de Estado em 1999, permanecendo à frente do Paquistão até 2008.
Admirador de Napoleão e de Richard Nixon, assumiu o cargo de Presidente da República em 2001, o ano dos ataques de 11 de setembro.
Na sequência destes ataques terroristas alinhou o seu país com as posições de Washington, apresentando-se então como um baluarte regional contra a Al-Qaida, cujos líderes, aliados dos talibãs, se refugiaram nas zonas fronteiriça ao Afeganistão.
Musharraf sobreviveu a pelo menos três tentativas de assassínio da Al-Qaida.
Durante os nove anos em que esteve no poder, o Paquistão viu a economia descolar, a classe média a crescer, os meios de comunicação a serem liberalizados e o exército a jogar a sua cartada de apaziguamento com a Índia.
Porém, os seus opositores denunciaram repetidamente a forma como dominava o poder, apontando a demissão "ilegal" de juízes do Supremo Tribunal, a imposição do estado de emergência ou o sangrento ataque, no verão de 2007, a islamitas fortemente armados que se abrigaram na Mesquita Vermelha em Islamabad.
Ex-comando de elite, Pervez Musharraf, que nasceu em Deli, a 11 de agosto de 1943, quatro anos antes da separação do Paquistão, assumia o comando do Estado-maior do exército quando derrubou o Governo civil de Nawas Sharif, em outubro de 1999, num golpe em que não houve derramamento de sangue.
Declarou-se Presidente em junho de 2001, antes de vencer um controverso referendo em abril de 2002, tendo sido último líder militar do Paquistão.
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Musharraf, que foi um dos aliados dos Estados Unidos na sua "guerra contra o terrorismo" após os ataques de 11 de setembro, chegou ao poder na sequência de um golpe de Estado em 1999, permanecendo à frente do Paquistão até 2008.
Admirador de Napoleão e de Richard Nixon, assumiu o cargo de Presidente da República em 2001, o ano dos ataques de 11 de setembro.
Na sequência destes ataques terroristas alinhou o seu país com as posições de Washington, apresentando-se então como um baluarte regional contra a Al-Qaida, cujos líderes, aliados dos talibãs, se refugiaram nas zonas fronteiriça ao Afeganistão.
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Durante os nove anos em que esteve no poder, o Paquistão viu a economia descolar, a classe média a crescer, os meios de comunicação a serem liberalizados e o exército a jogar a sua cartada de apaziguamento com a Índia.
Porém, os seus opositores denunciaram repetidamente a forma como dominava o poder, apontando a demissão "ilegal" de juízes do Supremo Tribunal, a imposição do estado de emergência ou o sangrento ataque, no verão de 2007, a islamitas fortemente armados que se abrigaram na Mesquita Vermelha em Islamabad.
Ex-comando de elite, Pervez Musharraf, que nasceu em Deli, a 11 de agosto de 1943, quatro anos antes da separação do Paquistão, assumia o comando do Estado-maior do exército quando derrubou o Governo civil de Nawas Sharif, em outubro de 1999, num golpe em que não houve derramamento de sangue.
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