Moscovo preocupada com tensão em Jerusalém pede "máxima contenção"

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"Estamos profundamente preocupados com este desenrolar dos acontecimentos. Apelamos a todas as partes para que exerçam a máxima contenção e evitem uma nova escalada das tensões", declarou o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo em comunicado.


"Os últimos acontecimentos confirmam claramente a necessidade de reiniciar um diálogo construtivo israelo-israelita e renunciar a ações unilaterais", refere o comunicado.

Moscovo insiste que "a repetida violência só pode ser travada através de um processo de negociações baseado nos princípios do direito internacional".

Na noite de sexta-feira, um palestiniano de 21 anos matou sete pessoas perto junto a uma sinagoga em Jerusalém Oriental durante as orações do 'Shabbat', antes de ser morto a tiro pela polícia, após uma perseguição.

Este ataque ocorreu um dia depois de um outro levado acabo pelo exército israelita em Jenin, no norte da Cisjordânia ocupada, que provocou a morte de nove palestinianos.

Já hoje, duas pessoas, um pai e um filho, foram baleados e feridos em Jerusalém Oriental por um palestiniano de 13 anos.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, também condenou "veementemente" o ataque armado junto à sinagoga em Jerusalém Oriental, considerando-o "particularmente desprezível" por ter ocorrido no dia internacional da Memória do Holocausto.

Os Estados Unidos condenaram "nos termos mais fortes" este ataque e a União Europeia disse estar chocada com o ataque de sexta-feira a uma sinagoga de Jerusalém, e também com os ataques anteriores, frisando que os "terríveis acontecimentos" mostram que "é urgente reverter esta espiral de violência e lançar iniciativas de peso para retomar as negociações de paz".

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