MotoGP - 2023

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A grande favorita para a nova época. Mas também a equipa que terá maior pressão para manter o nível e demonstrar em resultados a aparente supremacia perante as demais, nomeadamente a Yamaha.

Com o campeão Pecco Bagnaia como chefe de fila, a equipa de fábrica da marca italiana troca de número 2, com Enea Bastianini a saltar da Gresini Racing depois de uma temporada na qual brilhou com um 3.º posto final (acabou com quatro vitórias e seis pódios). O italiano, que na época passada até começou o ano como o melhor Ducati, venceu uma luta particular com Jorge Martín e agora que teve a chance de ser promovido, tem mesmo de mostrar serviço.

Quanto a Bagnaia, a missão será levar o #1 ao mesmo andamento que se viu na segunda metade da temporada, onde conseguiu cinco das suas sete vitórias - quatro delas de forma consecutiva. O moral estará certamente em alta para Pecco, mas a verdade é que o estatuto de campeão do Mundo pode pesar... e muito!


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Parece estranho, tendo em conta a forma titubeante com que a equipa austríaca se apresentou na época passada, mas os números não enganam. Foi a KTM a segunda colocada do Mundial de equipas, isto apesar de Brad Binder ter sido apenas 6.º e Miguel Oliveira 10.º. Para 2023 a marca austríaca muda parte das caras do paddock, com Jack Miller a chegar da Ducati para fazer parelha com Brad Binder.

O sul-africano, já com posição cimentada na estrutura e também no Mundial, terá nesta sua quarta temporada a necessidade de afirmação total, isto numa época na qual terá a feroz concorrência dentro da própria equipa do experimentado australiano. Quinto no Mundial do ano passado, curiosamente com apenas mais 1 ponto do que Binder, Miller tem também nesta época um teste de fogo, já que, apesar de ser um dos pilotos mais entusiasmantes e acarinhados do paddock, teima em traduzir em resultados e, acima de tudo, consistência tudo aquilo que se fala de si.


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Foi a grande revelação da época passada. E agora tem mesmo de confirmar. No início do ano ninguém esperava, mas foram as RS-GP da fábrica de Noale a dar luta em determinado momento às máquinas da Ducati. Parte deste salto competitivo dos italianos deve-se essencialmente à aposta em definitivo numa estrutura de fábrica, deixando de ser apenas uma equipa de satélite - no caso na órbita da Gresini. Com apoio (e investimento) total, a época passada começou bem, com a vitória emotiva de Aleix Espargaró na Argentina, manteve-se num bom nível, mas na fase final aparentou apresentar uma ligeira quebra. E esse será o principal desafio dos homens italianos: impedir que essa trajetória negativa seja continuada em 2023.

A equipa segue a mesma, com Aleix a ser o chefe de fila, tendo ao seu lado um Maverick Viñales que, agora, não tem qualquer desculpa a dar. Em 2022 mostrou andamento numa série de corridas no arranque da segunda metade da época, mas faltou-lhe aquilo que lhe tem faltado desde sempre: consistência. Se a conseguir encontrar, então a Aprilia pode andar lá por cima mais vezes.


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A melhor das três equipas satélite da Ducati mantém em 2023 a mesma parelha de pilotos e, olhando aos resultados do ano passado, é também aquela que apresenta um equilíbrio mais claro em termos de qualidade, numa mescla entre a experiência de Johann Zarco e a juventude e irreverência de Jorge Martín.

O espanhol, de 25 anos, entrará nesta nova temporada com vontade de mostrar serviço e provar à equipa mãe que tomaram a decisão errada ao promover Enea Bastianini. Para tal, o Martinator tem de deixar de lado aquele seu jeito de Marc Márquez e focar-se em ser regular e consistente. Se o fizer... cuidado! Quanto a Zarco, é dos mais experientes do pelotão e é também um dos pilotos que há mais tempo persegue uma vitória na categoria principal. A Ducati não tem segredos para ele e o andamento que apresenta mostra que não há nada mais a exigir-lhe... para lá da primeira vitória.


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A Yamaha é quase como a Ferrari na Fórmula 1. Tem uma máquina com um potencial tremendo, mas farta-se dar tiros nos pés. E no ano passado, numa primeira fase, passou de estar bem colocada para ser campeã, tal como a Ferrari, para um final de época para esquecer. Em 2023, como a Ducati, também entra em pista com pressão: no caso para ganhar e mostrar que a temporada passada foi apenas um percalço. Para bem dos homens que mandam na estrutura... é bom que assim seja.

Para 2023 a parelha de pilotos continua a ser a mesma, com ambos os pilotos a terem absoluta necessidade de mostrar serviço. Fabio Quartararo nem tanto, porque ninguém duvida do seu talento, mas a verdade é que para ser campeão tem de ser mais regular e não apresentar sequências de resultados como entre Aragão e Austrália, onde em quatro provas perdeu o Mundial, ao pontuar apenas no Japão. A culpa não foi totalmente dele, mas mesmo assim...

E do outro lado da garagem estará um Franco Morbidelli que, caso não apresente melhorias... deverá ver a porta de saída. Até acabou por ser algo surpreendente a sua permanência na equipa, já que em 2022, enquanto Quartararo andava lá por cima, o italiano ia fazendo um caminho para... trás. Acabou com apenas 42 pontos, menos 206 do que o francês e o melhor resultado que apresentou foi um 7.º lugar na Indonésia. Para quem tem uma moto ganhadora em mãos, não é nada famoso!


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2022 foi a primeira época com motores Ducati e os resultados até nem foram maus. O problema foi mesmo o facto de praticamente apenas ter sido um piloto a somar pontos, já que Fabio Di Giannantonio não teve propriamente um ano de estreia positivo. Valeram os resultados de incrível valia de Enea Bastianini (quatro vitórias), que lhe valeram mesmo a promoção à equipa principal. Sem Enea, a equipa de Fausto Gresini - que chegou a sondar Miguel Oliveira -, vai integrar o espanhol Álex Márquez, que no ano passado esteve na LCR Honda.

Será curioso ver o que estes dois pilotos farão juntos, já que ambos entrarão em cena com alguma necessidade de mostrar serviço. Álex para mostrar que não está no Mundial apenas por ser irmão de Marc Márquez; Di Giannantonio para comprovar que a decisão de promovê-lo das Moto2 não foi errada. O italiano tem 24 anos e muito espaço para mostrar em resultados o seu talento, mas num campeonato tão feroz... o tempo pode não chegar!


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Tal como no caso da Pramac, a Mooney VR46 é também uma equipa que apresenta um interessante equilíbrio de qualidade entre os seus pilotos e, neste caso, também são ambos jovens. Os pilotos residentes continuam a ser os italianos Luca Marini e Marco Bezzecchi, dois nomes que em 2022 foram dando, a espaços, sinais do seu talento. Para a nova época a missão passa por apresentá-los de forma bem mais regular, de forma a intrometerem-se na luta com as outras Ducati, nomeadamente as da Pramac.

Será uma temporada importante para ambos, mas também para a própria estrutura de Valentino Rossi, provavelmente a salivar e a necessitar de uma vitória para confirmar que valeu a pena apostar nesta equipa.


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Uma das maiores incógnitas da nova temporada. O que fará a Honda em 2023? Irá Marc Márquez voltar em pleno? Será Joan Mir capaz de adaptar-se à nova máquina e apresentar resultados? As dúvidas são várias e, provavelmente, até ao arranque do Mundial ninguém terá uma resposta clara para elas. Em teoria, talento não falta aos dois pilotos espanhóis e arriscamos até dizer que esta dupla será a que maior qualidade tem de todo o Mundial. O que é preciso é... a máquina colaborar.

Em 2022 não foi bem o caso e o 9.º lugar final do Mundial, com somente 171 pontos, assim o demonstra. É certo que a situação de Marc Márquez não ajudou - ausente em 8 dos 20 Grandes Prémios -, mas por outro lado os resultados de Pol Espargaró também mostraram uma máquina num nível muito baixo... ou então a precisar de um fora de série para a 'espremer'. O facto de Márquez, mesmo fazendo apenas 12 provas, confirma-o como esse fora de série, mas isso pode não chegar para levar a RC213V lá ao topo da tabela.

Quanto a Joan Mir, vai conhecer uma nova equipa depois de quatro temporadas na Suzuki, onde em 2020 conquistou um dos títulos mais inesperados do ano. Chega à Honda depois de uma época menos positiva, muito influenciada também pelo desinvestimento da Suzuki em determinado ponto. Veremos se, aos 25 anos, consegue voltar ao seu nível.


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Sai um Álex e entra outro Álex. Márquez rumou à Gresini e entrou Rins, vindo da agora extinta Suzuki. Mantém-se o japonês Takaaki Nakagami, um piloto que, aos 31 anos, parece ter parado no processo de evolução. A seu lado estará Álex Rins, espanhol que vem de uma boa última temporada na Suzuki, isto apesar do fecho das portas da equipa japonesa e o corte de investimento em determinado momento do ano.

Em teoria, será Rins o líder da equipa e aquele do qual podemos esperar alguma coisa em termos de resultados, mas a verdade é que o nível apresentado pela satélite da Honda nos últimos anos não deixa adivinhar nada de especial em termos de desempenho. Lutar por posições no top-10 deve ser o melhor que estas RC213V conseguirão fazer. A não ser que do Japão venha alguma fórmula mágica...


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Novo motor e novos pilotos. A RNF Racing será a equipa que apresenta uma transformação mais radical para a nova temporada, já que para lá de se ter mudado da Yamaha para a Aprilia, recebeu Miguel Oliveira e Raúl Fernández para os lugares de Andrea Dovizioso (substituído na fase final da época por Cal Crutchlow) e Darryn Binder. Em teoria, será complicado fazer um lançamento claro daquilo que a estrutura do malaio Razlan Razali conseguirá fazer, mas o mais provável é que esta seja uma temporada em crescendo. Isto apesar das boas indicações que foram dadas nos testes. Pés bem assentes no chão e... logo se vê.

Para os dois pilotos é uma mudança de casa e também uma oportunidade para ambos mostrarem que a KTM se enganou na decisão tomada. Miguel Oliveira por não ter recebido a proposta que queria e ter sido empurrado para a GASGAS; Raúl Fernández por não ter sido propriamente bem tratado pela estrutura naquele que era, para todos os efeitos, o seu ano de aprendizagem. Será interessante ver o que esta dupla de pilotos poderá fazer, mas a moto tem de ajudar.

Para a RNF é também uma chance de recomeçar com boa nota, depois de um 2022 que foi absolutamente para esquecer.


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É outra das grandes novidades do Mundial. E também com uma dupla de pilotos totalmente nova. A Tech3 muda de nome (a estrutura continua a ser liderada pelo francês Hervé Poncharal), mas continua a ter uma KTM RC16, isto apesar de o nome oficial da máquina ser GAS GAS. Será um ano importante para a estrutura francesa, especialmente depois de um 2022 totalmente para esquecer, com apenas 27 pontos conquistados e dois pilotos jovens totalmente perdidos no que fazer com a máquina da KTM.

Talvez por isso para 2023 a fábrica austríaca (que é quem manda na equipa satélite) tenha decidido ir buscar a voz da experiência de Pol Espargaró, naquele que é um reencontro do espanhol com a estrutura que o recebeu em 2014, na altura pela Yamaha, e onde esteve entre 2017 e 2020, e a juventude e irreverência de Augusto Fernández, o campeão de Moto2. O primeiro chegará com vontade de mostrar serviço de início para fazer esquecer um 2022 de más memórias, ao passo que o segundo quererá entrar com o pé direito e mostrar que tem espaço na categoria rainha.

Tal como noutros casos, especialmente o da Honda, o mais difícil será a moto colaborar.../B]

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Miguel Oliveira 16.º nos primeiros treinos em Portimão

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Miguel Oliveira (Aprilia) foi esta sexta-feira 16.º nos primeiros treinos livres de MotoGP do Grande Prémio de Portugal, prova de abertura do Mundial de velocidade, com o espanhol Alex Márquez (Ducati) a ser o mais rápido.
Márquez, que se mudou este ano para a equipa Gresini, gastou 1.38,782 minutos na sua volta mais rápida, menos 0,045 segundos do que o espanhol Joan Mir (Honda) e 0,140 do que o italiano do que o italiano Luca Marini, que conduz a Ducati da equipa VR46.

O campeão do mundo, o italiano Pecco Bagnaia, na Ducati oficial, foi nono, a 0,693 segundos de Márquez, ficando logo atrás do francês Fabio Quartararo (Yamaha), vencedor em Portimão em 2022, e que gastou mais 0,499.

Numa sessão que teve chuva ligeira nos minutos iniciais, Miguel Oliveira, a fazer a estreia na RNF, equipa satélite da Aprilia, foi 16.º, a 1,012 de Márquez, ficando um lugar à frente do seu companheiro de equipa, o espanhol Raul Fernández, que gastou mais 0,100 do que o português.

Ainda esta sexta-feira os pilotos de MotoGP têm um segundo treino livre, das 15:00 às 16:00, com os 10 pilotos com os melhores tempos combinados a garantirem a passagem direta à segunda fase da qualificação de sábado.

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GP Portugal: Miguel Oliveira foi 19.º nos treinos livres após esta queda aparatosa

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O português Miguel Oliveira (Aprilia) falhou esta sexta-feira o acesso direto à segunda fase de qualificação (Q2) de MotoGP do Grande Prémio de Portugal, ao ser 19.º no conjunto dos dois primeiros treinos livres.

Numa sessão muito acidentada, Oliveira, que foi vítima de uma queda durante a mesma, obteve o 19.º tempo, com 1.39,794 minutos, a 1,249 segundos do australiano Jack Miller, a estrear-se na equipa de fábrica da KTM e logo com um novo recorde do circuito, com 1.37,709 -- o anterior pertencia ao italiano Pecco Bagnaia (1.38,725), desde 2021.

Bagnaia (Ducati), atual campeão do mundo, não conseguiu mostrar o domínio que tinha tido nos testes e foi terceiro, a 0,110 segundos, atrás do espanhol Maverick Viñales (Aprilia), que apenas ficou a 0,037 de Miller.

De fora da Q2 ficou ainda o espanhol Marc Márquez (Honda), seis vezes campeão mundial de MotoGP, que caiu nos minutos finais da segunda sessão, terminando em 14.º, assim como o seu irmão Alex, que se mudou para a Ducati da Gresini e foi apenas 11.º, depois de ter sido o mais rápido no treino da manhã.

O outro piloto da equipa principal da Honda, o espanhol Joan Mir, igualmente antigo campeão mundial, também ficou fora da Q2, ao ser 12.º, a 0,685 segundos de Miller.

A segunda sessão foi duas vezes interrompida, a primeira por motivos técnicos e a segunda devido a um violento acidente do espanhol Pol Espargaró (GasGas), que teve de ser retirado de ambulância da pista.

A primeira sessão de qualificação de MotoGP está marcada para as 10:50 de sábado, com os dois primeiros a juntarem-se aos 10 que hoje já asseguraram a presença na Q2, com a grelha de partida a servir para a corrida de sprint, igualmente no sábado, às 15:00, e para a corrida principal no domingo, às 14:00.

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Bagnaia vence GP de Portugal marcado por queda de Miguel Oliveira

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Arrancou este fim de semana em Portimão o novo Mundial de Moto GP, com a corrida final este domingo a ser ganha pelo italiano Francesco Bagnaia (Ducati). Foi um fim de semana de sonho para o campeão em título, que sábado vencera a corrida sprint, uma das novidades da época, e assim acumula 37 pontos, o máximo.


Miguel Oliveira, em estreia na equipa RNF Aprilia, partiu muito bem do 4.º lugar da grelha, mas na segunda volta acabou por ser abalroado por Marc Márquez e ficou fora de prova, tendo sido transportado ao centro médico.
O Moto GP segue para a Argentina na próxima semana.

A Bola
 
Lesão afasta Miguel Oliveira do Grande Prémio da Argentina

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A CryptoDATA RNF MotoGP anunciou há momentos que Miguel Oliveira vai falhar o Grande Prémio da Argentina, como consequência das lesões sofridas no Grande Prémio de Portugal, prova na qual foi forçado a abandonar logo nas primeiras voltas, devido a um violento e grave acidente provocado por Marc Márquez.

De acordo com a equipa do piloto português, exames complementares realizados esta segunda-feira em Lisboa detetaram lesões que impedem a sua presença em Termos de Rio Hondo, onde já esta sexta-feira se inicia a ronda argentina do campeonato, a segunda do Mundial.

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