"Após o ataque durante o qual dois funcionários dos MSF foram mortos em 08 de fevereiro na região de Boucle du Mouhoun, suspendemos todas as nossas atividades no país", anunciou a ONG num comunicado à imprensa, especificando que "apenas emergências vitais serão asseguradas por tempo indeterminado" nas localidades onde presta ajuda médica e humanitária.
Ao anunciarem a morte dos seus funcionários, os MSF vincaram que os atacantes "tinham como alvo" um "veículo claramente identificado dos Médicos Sem Fronteiras".
O veículo, que transportava uma equipa médica de quatro pessoas, encontrava-se na estrada entre Dédougou e Tougan, no noroeste do país.
A presidente dos MSF, Isabelle Defourny, classificou o ataque como "deliberado e intencional".
No comunicado de hoje, os MSF justificam ainda a suspensão das suas atividades com a necesssidade de analisar os riscos a que as suas equipas estão expostas".
O Burkina Faso, palco de dois golpes militares em 2022, está enredado desde 2015 numa espiral de violência de extremistas islâmicos que se iniciou anos antes no Mali e depois se espalhou além das fronteiras deste país.
Na quinta-feira, cinco pessoas, incluindo dois militares, foram mortas durante um ataque na província de Tapoa (leste).
A violência já matou mais de 12 mil pessoas - civis e militares - segundo a ONG ACLED, que lista as vítimas de conflitos no mundo.
Cerca de dois milhões de pessoas foram obrigadas a abandonar as suas áreas de residência.
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