Muitas pessoas não conseguem sair de casa por causa desta doença

Lordelo

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Medo de usar transportes públicos, de estar em lugares abertos, espaços fechados, como um centro comercial ou uma estação de metro, de ficar numa fila no meio de uma multidão e fora de casa, sozinho. Estes são sintomas comuns de agorafobia, um transtorno de ansiedade muito mais complexo do que parece. "Nos casos graves, os doentes podem não conseguir sair de casa", diz Ana Peixinho, médica psiquiatra e coordenadora da Unidade de Psiquiatria e Psicologia do Hospital Lusíadas Lisboa.






Existem dois tipos de agorafobia. Segundo a especialista, a primeira A não está diretamente ligada ao ataque de pânico. Consiste no medo que alguém pode ter de se encontrar numa situação exterior onde possa ser difícil ou embaraçoso 'fugir', devido a um medo desproporcional em relação à situação real. Desconforto ou dor no peito, palpitações, suores, dificuldade em respirar, sensação de tontura ou vertigem e formigueiros no corpo são alguns dos sintomas.





Há também pessoas para quem a agorafobia ocorre como um desenvolvimento secundário da perturbação de pânico. Isto é, "os ataques de pânico tomam a forma de períodos súbitos de ansiedade intensa", explica a médica.


Ana Peixinho afirma que, para tratar a agorafobia, a primeira coisa a fazer é consultar o médico de família para despistar um possível problema físico que esteja na origem dos sintomas.

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