Uma mulher franco-canadiana confessou, na quarta-feira, às autoridades norte-americanas que tentou envenenar e matar o antigo presidente norte-americano, Donald Trump, através do envio de cartas contendo ricina, uma substância mortífera.
A suspeita, Pascale Ferrier, uma cidadã com dupla nacionalidade francesa e canadiana, está detida desde 2020, e assumiu a culpa pelo delito num acordo de redução de pena, anunciou o
Segundo admitiu Ferrier, a mulher colocou veneno em cartas endereçadas a Trump, quando este ainda era presidente, e a oito elementos das autoridades Texas com ligações a prisões onde já tinha estado detida, nomeadamente em 2019.
Segundo explica o The Guardian, a ricina é um veneno que pode ser feito através de resíduos tóxicos produzidos durante o processamento de uma planta com um nome semelhante. A substância é letal e pode ser usada em formato líquido ou sólido, sob a forma de pó.
Nas cartas, a mulher, de 55 anos e oriunda da região do Quebeque, ameaçou de morte o então líder norte-americano e mostrou-se furiosa pela possibilidade de Trump ser reeleito.
"Estragaste os Estados Unidos e levaste-os ao desastre. Tenho primos norte-americanos e não quero que sejas presidente nos próximos quatro anos. Desiste e retira a tua candidatura nesta eleição", apelou.
As cartas acabaram por ser intercetadas pelas autoridades e, segundo explica o Departamento de Justiça, foram realizadas análises laboratoriais às substâncias, e a presença de ricina obrigou a medidas de segurança extremamente complexas. O presidente foi, na altura, avisado para os envelopes.
Pouco depois das cartas serem intercetadas, Pascale Ferrier foi detida enquanto atravessava a fronteira estatal em Buffalo, no estado de Nova Iorque. Numa operação de fiscalização, mulher confessou logo que era procurada pelas autoridades federais e, na viatura, a polícia encontrou uma arma de fogo carregada, centenas de munições, duas facas, uma arma de atordoamento, gás-pimenta e identificação falsa.
Graças ao acordo com a justiça, Ferrier irá cumprir agora 262 meses (quase 22 anos) de prisão. A audiência em que saberá a sua sentença está marcada para dia 26 de abril.
Trump acabaria por perder as eleições presidenciais de novembro de 2020, contra Joe Biden. O antigo presidente continua a defender que a sua derrota foi fruto de fraude eleitoral - algo que continua a ser desmentido por todas as entidades oficiais - e a elevada polarização que protagonizou, além da disseminação de teorias da conspiração, acabaram por culminar com o ataque ao Capitólio, a 6 de janeiro de 2021.
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dos Estados Unidos.Segundo admitiu Ferrier, a mulher colocou veneno em cartas endereçadas a Trump, quando este ainda era presidente, e a oito elementos das autoridades Texas com ligações a prisões onde já tinha estado detida, nomeadamente em 2019.
Segundo explica o The Guardian, a ricina é um veneno que pode ser feito através de resíduos tóxicos produzidos durante o processamento de uma planta com um nome semelhante. A substância é letal e pode ser usada em formato líquido ou sólido, sob a forma de pó.
Nas cartas, a mulher, de 55 anos e oriunda da região do Quebeque, ameaçou de morte o então líder norte-americano e mostrou-se furiosa pela possibilidade de Trump ser reeleito.
"Estragaste os Estados Unidos e levaste-os ao desastre. Tenho primos norte-americanos e não quero que sejas presidente nos próximos quatro anos. Desiste e retira a tua candidatura nesta eleição", apelou.
As cartas acabaram por ser intercetadas pelas autoridades e, segundo explica o Departamento de Justiça, foram realizadas análises laboratoriais às substâncias, e a presença de ricina obrigou a medidas de segurança extremamente complexas. O presidente foi, na altura, avisado para os envelopes.
Pouco depois das cartas serem intercetadas, Pascale Ferrier foi detida enquanto atravessava a fronteira estatal em Buffalo, no estado de Nova Iorque. Numa operação de fiscalização, mulher confessou logo que era procurada pelas autoridades federais e, na viatura, a polícia encontrou uma arma de fogo carregada, centenas de munições, duas facas, uma arma de atordoamento, gás-pimenta e identificação falsa.
Graças ao acordo com a justiça, Ferrier irá cumprir agora 262 meses (quase 22 anos) de prisão. A audiência em que saberá a sua sentença está marcada para dia 26 de abril.
Trump acabaria por perder as eleições presidenciais de novembro de 2020, contra Joe Biden. O antigo presidente continua a defender que a sua derrota foi fruto de fraude eleitoral - algo que continua a ser desmentido por todas as entidades oficiais - e a elevada polarização que protagonizou, além da disseminação de teorias da conspiração, acabaram por culminar com o ataque ao Capitólio, a 6 de janeiro de 2021.
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