Mulher dada como morta encontrada 31 anos depois no Porto Rico

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Depois de ter sido dada como desaparecida em 1992, e declarada morta sete anos depois, uma mulher desaparecida do estado norte-americano do Pensilvânia foi encontrada viva, a habitar num lar de idosos no Porto Rico.


A mulher, Patricia Kopta, agora, com 83 anos, foi acolhida no centro porto-riquenho em 1992, como uma pessoa "em necessidade", desaparecendo sem deixar rasto e sem avisar qualquer familiar.

Segundo contaram as autoridades da vila de Ross Township, onde Patricia Kopta vivia, a mulher ocultou os detalhes do seu passado quando chegou ao Porto Rico e, mais tarde, começou a revelar sintomas de demência com o avanço da idade.

Em 2022, após anos de vida passados no lar porto-riquenho, uma assistente social reuniu informações suficientes para alertar as autoridades, que confirmaram a identidade da mulher desaparecida através de testes de ADN.

Numa conferência de imprensa na sexta-feira, segundo a Associated Press, o oficial da polícia de Ross Township que falou sobre o caso, Brian Kohlhepp, fez-se acompanhar do marido ainda vivo, Bob Kopta, e da irmã da mulher, Gloria Smith, de 78 anos.

Na sua vila, Patricia Kopta era conhecida por frequentar parques de estacionamento e estradas movimentadas, numa grande zona residencial perto de Pittsburgh, onde afirmava às pessoas a passar na rua que o fim do mundo estaria próximo.

Antes desta atividade mais religiosa, o marido e a irmã falam de uma aluna brilhante e de uma instrutora de dança, que trabalhou na indústria da finança. Fazia férias recorrentemente no Porto Rico, antes de casar, mas acabou por se demitir mais tarde devido às fortes enxaquecas de que sofria, e que os médicos afirmavam ser do stress.

A irmã disse que foi nessa altura que começaram a notar problemas mentais em Patricia.

A mulher chegou a ser internada, com os médicos a referirem que apresentava sinais de esquizofrenia. Pouco depois de receber alta, em 1992, desapareceu do radar de toda a gente.

"Numa noite voltei a casa, e ela simplesmente desapareceu", lamentou Bob Kopta, com quem esteve casada 20 anos.

O desaparecimento, na altura, deixou as autoridades sem resposta, mas o marido chegou a pensar que esta estaria no Porto Rico. Bob colocou anúncios em jornais porto-riquenhos, mas sem sucesso.

Sete anos depois de desaparecer, Patricia Kopta foi dada como morta. Enquanto isso, a mulher viajou pelas localidades no norte do Porto Rico e foi acolhida num lar, não sem antes ter dito a autoridades médicas locais que estivera num cruzeiro proveniente da Europa.

O marido fala agora de um grande alívio na consciência de toda a gente e para a saúde, embora admita que não tenciona visitar a mulher, revelando que não voltou a casar mas quer esquecer o passado e mostrando-se ainda contente por Patricia estar a ser cuidada.

[Notícia atualizada às 21h46]

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