Mulher de 67 anos foi violada aos 17 e não teve sexo durante 40 anos. Agora é fã de troca de casais

Lordelo

Avensat
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Siobhan foi violada aos 17 anos por vários homens em grupo. Durante os 40 anos que se seguiram, não teve sexo por estar traumatizada, mas, aos 67 anos tudo mudou.

A mulher trabalha como florista de dia e, à noite, passou a visitar o Liberty Elite Club, um clube de swing (troca de casais) no Reino Unido.

"Acho que não gostava de sexo até os 57 anos. Ser violada por um gangue quando tinha 17 anos não ajudou muito. Dava-me com as pessoas erradas. Eram sete. Eles levavam uma de nós para a floresta e basicamente todos nos violavam, um a um. E depois voltavas e eles violavam a próxima rapariga. Podias lutar e gritar o quanto quisesses, mas estavas numa floresta e ninguém conseguia ouvir", refere Siobhan no documentário "Swingers" do canal britânico Channel 4 que retrata o mundo do swing no Reino Unido.
"Tornei-me cristã, entrei para uma igreja local (...). Orei: 'Querido Deus, ajude-me com isto'. Cheguei a um ponto em que pensei 'se Deus existe, não quer saber de mim'", confessa Siobhan.

"Isto magoa-te e aprendes a não confiar nos homens. Tens todos aqueles sentimentos que tiveste quando aquilo estava a acontecer: raiva, medo, dor, tudo isso, e eles ficam contigo", admite.
No início do documentário, Siobhan fala do seu desejo sexual insaciável e mostra a sua "sala de jogos" e mala de brinquedos sexuais. A sala tem lençóis florais, as paredes estão pintadas de violeta e há ursinhos de peluche na mesma cama onde estão oito homens na casa dos 20 anos. "O máximo de sessões que tive num dia foi provavelmente três ou quatro", diz Siobhan no documentário.
A senhora refere ainda que uma das razões pelas quais não casou, foi por achar que podia "ficar entediada com apenas uma pessoa".
No mundo do swing há 10 anos, a mulher admite estar feliz com a vida sexual. "O swing é muito fortalecedor. Estou no comando da minha vida, e o swing faz parte dessa vida", confidencia a mulher.

Estima-se que haja 1.5 milhões de britânicos adeptos da prática. No país, existem 200 clubes de sexo, nomeadamente o Liberty Elite, retratado no documentário, que atrai até 200 clientes por noite.

IN:CM
 
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