Mulher sujeita a meses de quimioterapia para cancro que afinal não tinha

Lordelo

Avensat
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Durante meses, Janice Johnston viveu com o receio de que a morte poderia surgir a qualquer momento. A mulher foi diagnosticada com um raro cancro no sangue e submeteu-se, durante 19 meses, a tratamentos de quimioterapia agressiva para vencer a doença.


Janice viveu num estado de ansiedade quase permanente, causado pelo seu medo em relação ao futuro, sobretudo ao futuro dos seus quatro filhos. Ao Daily Mail, contou inclusive que durante muito tempo tomou banho vestida para que, caso morresse, pudesse resguardar a sua dignidade em frente aos filhos.

Os medicamentos de quimioterapia oral que lhe disseram que precisava tomar para o resto da vida pareciam não funcionar e ao invés de se sentir melhor, Janice acordava todos os dias mal dispostas.

O motivo veio mais tarde a descobrir: Janice não tinha afinal cancro e foi vítima de um erro de diagnostico por parte do NHS Foundation Trust da East Kent Hospitals University, no Reino Unido.

A mulher apresentou uma queixa por negligência contra o hospital, que admitiu a sua responsabilidade e concordou em pagar uma indemnização de mais de 89 mil euros à mulher. O erro em causa poderia ter sido evitado se os médicos tivessem realizado uma biópsia da medula óssea.

Apesar da indemnização, Janice reconhece que não é a mesma pessoa e que os últimos meses tiveram um impacto que mudaram para sempre a sua vida.

"Para mim, não se trata de dinheiro, mas de ajudar a garantir que os hospitais seguem os procedimentos corretos no futuro", afirma.

IN:NM
 
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