Myanmar: Nações do Sudeste Asiático condenam ataques a civis

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No comunicado, pede-se que "todas as formas de violência devem cessar imediatamente, especialmente o uso da força contra civis".


Um comunicado emitido pela presidência da ASEAN (Indonésia) não significa necessariamente que todos os estados-membros tenham concordado.

Pelo menos 100 pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas no ataque de terça-feira no distrito de Kanbalu, segundo a BBC Burmese, The Irrawaddy e Radio Free Asia, mas o número oficial de mortos não é conhecido.

A junta militar no poder reconheceu na quarta-feira que tinha levado a cabo os ataques aéreos, insistindo que estava a visar opositores armados, que descreveu como "terroristas".

O ataque foi imediatamente denunciado pela ONU e por vários países ocidentais.

A Indonésia, a maior economia do sudeste asiático, preside à ASEAN em 2023 e acolherá as cimeiras dos líderes da organização este ano.

No início de fevereiro realizou-se uma reunião dominada pela crise em Myanmar, desencadeada pelo golpe de Estado militar em 2021.

O país continua a ser um membro da ASEAN, embora os responsáveis da junta birmanesa não tenham sido autorizados a participar nas reuniões de alto nível devido à falta de progressos na implementação de um plano de restabelecimento da paz entre os militares e a oposição, acordado com a junta.

Uma organização local de defesa de direitos humanos contabilizou mais de 3.200 mortos desde o golpe, enquanto o exército fala em mais de cinco mil.

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