Níveis baixos de colesterol bom são mais prejudiciais para estas pessoas

Lordelo

Avensat
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A gravidade do colesterol, um dos fatores de risco para a ocorrência de doenças cardiovasculares, depende da etnia, sugere um estudo realizado por investigadores da Universidade de Saúde e Ciência de Oregon, nos Estados Unidos, e divulgado no Journal of the American College of Cardiology.






Os cientistas analisaram dados de aproximadamente 24 mil adultos americanos, recolhidos ao longo de uma década. Os participantes tinham idades, níveis de colesterol e fatores de risco para doenças cardíacas semelhantes. Cerca de 42% dos voluntários eram negros.


Ao avaliarem a associação entre a quantidade de colesterol 'bom' (HDL) com o risco de doença coronária, os investigadores observaram que níveis mais baixos só interferem com a saúde de pessoas brancas. O mesmo não foi observado entre os participantes negros.


Dados do estudo mostram que uma pessoa branca com colesterol HDL baixo tem um risco de 1,22 de doença coronária. Em indivíduos negros, o risco é de 0,94.


E há mais. Pessoas brancas com níveis de HDL abaixo de 40 miligramas por decilitro também apresentaram um risco 22% superior de desenvolver doença coronária em comparação com indivíduos com os níveis de HDL mais altos. No entanto, os cientistas afirmam que quantidades de HDL acima de 60 mg/dL não foram associadas a menores riscos de doença coronária em nenhuma das etnias analisadas.




Recorde-se que o colesterol é uma gordura que o nosso organismo produz e que circula no sangue. No entanto, quando está em excesso é um fatores de risco para a ocorrência problemas cardiovasculares, como enfarte do miocárdio ou acidente vascular cerebral.


Existem dois tipos: o HDL (o 'bom') e o LDL (o 'mau'). O 'bom' colesterol é responsável pela eliminação de colesterol em excesso do sangue e do que se encontra depositado nas artérias, transportando de volta para o fígado, onde é eliminado. Já o 'mau' colesterol transporta o colesterol do fígado para os tecidos onde este poderá ser utilizado.


Ainda assim, é possível tratar e controlar o colesterol, através de uma dieta alimentar saudável e equilibrada, prática de exercício físico regular e da toma de fármacos específicos.

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