Segundo informações recolhidas pelo jornal local 'L'Express', citado pela espanhola Europa Press, as vítimas foram confirmadas nas regiões de Analanjirofo, Atsimo, Atsinanana, Betsiboka, Sava, Sofia e Vatovavy, onde cerca de 14.500 casas foram destruídas pelas chuvas.
O Gabinete Nacional de Gestão de Riscos e Catástrofes de Madagáscar destacou ainda que as inundações causadas pelo Cheneso também causaram danos em escolas, deixando 5.300 alunos afetados bem como em outras instalações públicas.
Madagáscar e outros países da região têm sido afetados nos últimos anos por vários ciclones e tempestades que deixaram centenas de mortos e dezenas de milhares de desalojados, aprofundando a grave crise humanitária naquele país africano.
O governo malgaxe ordenou o encerramento temporário de escolas para evitar novos acidentes e as autoridades montaram acampamentos para acomodar as famílias que tiverem que deixar as suas casas.
"Até agora, 55 acampamentos foram abertos em todo o país. Podemos aumentar o número de acampamentos, de acordo com a necessidade de cada região", acrescentou Andriankaja.
Em fevereiro de 2022, pelo menos 120 pessoas morreram no país por impacto do ciclone tropical Batsirai.
Organizações, como a Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC), pediram à União Africana (UA) e à União Europeia (UE) naquele mês um investimento urgente em ações locais para combater os efeitos da crise climática, em Madagáscar e outras partes da África.
Os países da África, observou a IFRC, são responsáveis por apenas 4% das emissões globais de carbono, mas são afetados desproporcionalmente pela crise climática e pela degradação ambiental.
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Organizações, como a Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC), pediram à União Africana (UA) e à União Europeia (UE) naquele mês um investimento urgente em ações locais para combater os efeitos da crise climática, em Madagáscar e outras partes da África.
Os países da África, observou a IFRC, são responsáveis por apenas 4% das emissões globais de carbono, mas são afetados desproporcionalmente pela crise climática e pela degradação ambiental.
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