Na Convenção da IL, PSD diz ser única "voz da alternativa" a Governo

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Em declarações aos jornalistas no final da VII Convenção da IL, o vice-presidente do PSD António Leitão Amaro saudou Rui Rocha pela sua eleição como quarto presidente dos liberais e defendeu que todos os partidos "têm liberdade para construir a sua alternativa".


"O nosso adversário é o PS e o nosso combate é pelos portugueses. Enquanto estamos numa reunião partidária, lá fora há um Governo que se degrada e portugueses que sofrem, sem acesso a saúde, alunos sem professores", acusou.

O social-democrata aproveitou o tempo de reação às eleições internas do partido liberal para acusar o mau estado do país, onde "os portugueses sofrem e ao mesmo tempo veem um governo em decomposição", com uma "sucessão de problemas internos de responsabilidade própria".

Leitão Amaro acusou o Governo de "estar perdido" e "envolto em casos e casinhos", assegurando que o PSD responderá com "oposição firme e denúncia e com a construção de uma alternativa".

"O caminho que outros façam, nós respeitamos. Cá estaremos para ser a voz da oposição e da alternativa em Portugal", disse.

"Um país que sofre e um governo sem resposta, perdido na sua desorganização e irresponsabilidade interna", considerou Leitão Amaro, que, sobre a polémica do caso da TAP e de Alexandra Reis, exigiu um "esclarecimento" à antiga secretária de Estado.

"Parece confirmar um padrão de um Governo que lida muito mal com a verdade, esclarecimento e transparência", disse, recordando que, há dois dias, o ex-ministro Pedro Nuno Santos confirmou que "afinal o Governo sabia e aprovou aquela operação que escandalizou o país".

Depois de a IL ter , Leitão Amaro não se quis comprometer, garantindo que o PSD "exige uma decisão judicial para haver esse isolamento". O deputado preferiu falar da situação "dramática" do país, com um governo "a decompor-se", que "se desfaz em casos e casinhos".

Por sua vez, sobre um outro desafio deixado ao PSD, para que vote a favor de uma moção de censura ao governo socialista, Leitão Amaro voltou a deixar uma resposta ambígua, preferindo acusar o estado atual do país. "A essa situação respondemos primeiro com oposição firme e denúncia e, em segundo lugar, com a construção de alternativa. O que os outros façam, respeitamos, cá estaremos para ser a voz da oposição e da alternativa em Portugal", concluiu.

[Notícia atualizada às 21h38]

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