O opositor russo Alexei Navalny revelou, esta quarta-feira, que há oito meses que está impedido de receber visitas na prisão de alta segurança onde se encontra detido e que agora será transferido para uma nova cela durante seis meses, período durante o qual não poderá também receber visitas.
Na rede social Twitter, o opositor do regime do Kremlin confessou que “o principal tormento da prisão” é a “incapacidade de ver os rostos da família” e de “falar com os entes queridos”.
“Eu não tive nenhuma visita durante oito meses e ontem disseram-me que seria transferido para uma nova cela durante o prazo máximo possível de seis meses”, escreveu.
Segundo Navalny, na nova cela, que terá (ainda) mais segurança, não são permitidas visitas, o que significa que ficará “mais de um ano sem uma visita”.
“Até maníacos e assassinos em série que cumprem penas perpétuas têm o direito de receber uma visita, mas eu não”, lamentou, alertando para a importância de “combater o regime sem escrúpulos” do presidente russo, Vladimir Putin.
Sublinhe-se que o opositor do regime do presidente russo estava a cumprir pena em liberdade condicional após ter sido acusado de fraude – uma acusação que diz ter sido fabricada – quando foi envenenado com um agente neurotóxico do tipo Novitchok, em agosto de 2020.
Após aquela que considera ser uma tentativa de assassinato por parte do Kremlin, o opositor de 46 anos foi transferido, a pedido da mulher, da Sibéria para a Alemanha para recuperar. Foi detido ao voltar para a Rússia, a 17 de janeiro de 2021.
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Segundo Navalny, na nova cela, que terá (ainda) mais segurança, não são permitidas visitas, o que significa que ficará “mais de um ano sem uma visita”.
“Até maníacos e assassinos em série que cumprem penas perpétuas têm o direito de receber uma visita, mas eu não”, lamentou, alertando para a importância de “combater o regime sem escrúpulos” do presidente russo, Vladimir Putin.
Sublinhe-se que o opositor do regime do presidente russo estava a cumprir pena em liberdade condicional após ter sido acusado de fraude – uma acusação que diz ter sido fabricada – quando foi envenenado com um agente neurotóxico do tipo Novitchok, em agosto de 2020.
Após aquela que considera ser uma tentativa de assassinato por parte do Kremlin, o opositor de 46 anos foi transferido, a pedido da mulher, da Sibéria para a Alemanha para recuperar. Foi detido ao voltar para a Rússia, a 17 de janeiro de 2021.
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