'Neta' da Ómicron é quatro vezes mais resistente à vacina bivalente

Lordelo

Avensat
naom_6393da4a8cc2d.jpg


Além de ser mais transmissível que as estirpes anteriores, a subvariante BQ.1.1 é significativamente mais resistente às vacinas bivalentes atualizadas, criadas para oferecer maior proteção contra variantes do novo coronavírus, segundo um publicado na revista Nature Medicine.



A descoberta foi feita por um grupo de investigadores da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, que reuniram dados de 29 pessoas inoculadas com as doses de reforço da Pfizer ou da Moderna contra a Covid-19 e foram acompanhadas por um período de até 94 dias.

Foram recolhidas amostras de sangue dos participantes 14 e 32 dias após receberem a vacina bivalente. Verificou-se que os títulos dos anticorpos rondavam uma média de 80 contra a variante BA.5. No entanto, eram de apenas 20 contra a BQ.1.1.

Ainda assim, nem tudo são más notícias. Os autores do estudo também descobriram que as vacinas bivalentes foram significativamente mais eficazes em indivíduos que estiveram infetados. Nestes casos, observou-se um aumento de quase quatro vezes na quantidade de anticorpos.

IN:NM
 
Voltar
Topo