A porta-voz do Pessoas-Animais-Natureza (PAN), Inês Sousa Real, considerou, em entrevista a programa 360º, na RTP3, emitido esta quinta-feira, que o partido já conseguiu alcançar vitórias que não são pequenas, como os mais críticos acusam, mas reconheceu que há ainda "muito trabalho pela frente".
"Quando há dois anos abracei o desafio de ser candidata a porta-voz foi num momento muito conturbado politicamente, quer do ponto de vista interno, quer do nacional", recordou a responsável, assinalando que a contestação social, a causa animal ou a crise climática são problemas que já existiam nessa altura, mas que têm continuidade nos dias de hoje. "São matérias que, neste momento, estão em risco de haver retrocesso e para as quais o PAN faz muita falta", rematou, notando que a sua recandidatura permitirá dar "continuidade" aos 'combates' sobre estes assuntos.
Sousa Real referiu ainda que a sua direção continuará a trabalhar para reforçar não só as causas já conhecidas do partido, como também para "ampliar a representação no plano nacional e nos desafios eleitorais" que vão surgir.
Questionado sobre planos para uma eventual reeleição,
A deputada única do PAN foi questionada na RTP 3 sobre esta sua 'solidão' no Parlamento, nomeadamente sobre se tinha receio de que o partido 'desapareça'. "Não é isso que temos sentido", garantiu, explicando que em situações em que está na rua sente o apoio de algumas pessoas. "Mesmo perante este ano típico que vivemos o PAN conseguiu ter foco no trabalho", defendeu.
"As pessoas sentem-se representadas na Assembleia da República e sabem que um voto no PAN, é um voto nas suas causas", afirmou, depositando confiança não só nos filiados no partido, como também nos eleitores face às próximas legislativas.
Apesar de ter em vista um aumento no número de deputados no partido, a líder partidária não desvaloriza o trabalho que tem feito sozinha no Parlamento. "Não me parece irrelevante que o PAN, apenas com uma deputada, tenha conseguido aumentar os prazos de prescrição dos crimes sexuais no abuso de menores para 30 anos", exemplificou, falando depois do fim dos estágios não remunerados para jovens .
A causa animal é tudo?
Uma das principais críticas do futuro adversário, Nelson Silva, que já integrou a Comissão Política Nacional e a Comissão Política Permanente do PAN, prende-se com o facto de o partido "já não ser o mesmo".
Nelson Silva referiu, ainda hoje, que a causa animal "nunca será descuidada", mas defende outra visão. "Um PAN com um olho em reformas fiscais, sempre alinhado com os objetivos verdes e com as agendas verdes, para tornarmos o país muito mais competitivo e muito mais robusto de um ponto de vista ambiental, mas também, obviamente, para acompanhar a economia, para que as pessoas tenham cada vez uma vida melhor", explicou, garantindo que se for eleito haverá mais "abrangência" noutros temas.
Durante a entrevista, Inês Sousa Real referiu que a causa animal "não é um mero apêndice" e foi mais longe. "O PAN foi fundado pela causa animal. É um partido animalista, mas que evoluiu tornando-se um partido ambientalista e profundamente comprometido com reforço dos direitos humanos", atirou, defendendo durante a sua intervenção que esta é e génese do partido, mas não fica por aqui. "Não nos esgotamos na causa animal", rematou.
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"Quando há dois anos abracei o desafio de ser candidata a porta-voz foi num momento muito conturbado politicamente, quer do ponto de vista interno, quer do nacional", recordou a responsável, assinalando que a contestação social, a causa animal ou a crise climática são problemas que já existiam nessa altura, mas que têm continuidade nos dias de hoje. "São matérias que, neste momento, estão em risco de haver retrocesso e para as quais o PAN faz muita falta", rematou, notando que a sua recandidatura permitirá dar "continuidade" aos 'combates' sobre estes assuntos.
Sousa Real referiu ainda que a sua direção continuará a trabalhar para reforçar não só as causas já conhecidas do partido, como também para "ampliar a representação no plano nacional e nos desafios eleitorais" que vão surgir.
Questionado sobre planos para uma eventual reeleição,
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, Inês Sousa Real referiu que não só a sua estratégia se prende com as reconquistas de um lugar na Assembleia Regional da Madeira e outro no Parlamento Europeu, como também em fazer parte de uma família europeia, dos "verdes europeus". "Precisamente porque temos uma visão global do nosso papel - não apenas em Portugal, mas também em articulação com a onda verde europeia", explicou.A deputada única do PAN foi questionada na RTP 3 sobre esta sua 'solidão' no Parlamento, nomeadamente sobre se tinha receio de que o partido 'desapareça'. "Não é isso que temos sentido", garantiu, explicando que em situações em que está na rua sente o apoio de algumas pessoas. "Mesmo perante este ano típico que vivemos o PAN conseguiu ter foco no trabalho", defendeu.
"As pessoas sentem-se representadas na Assembleia da República e sabem que um voto no PAN, é um voto nas suas causas", afirmou, depositando confiança não só nos filiados no partido, como também nos eleitores face às próximas legislativas.
Apesar de ter em vista um aumento no número de deputados no partido, a líder partidária não desvaloriza o trabalho que tem feito sozinha no Parlamento. "Não me parece irrelevante que o PAN, apenas com uma deputada, tenha conseguido aumentar os prazos de prescrição dos crimes sexuais no abuso de menores para 30 anos", exemplificou, falando depois do fim dos estágios não remunerados para jovens .
A causa animal é tudo?
Uma das principais críticas do futuro adversário, Nelson Silva, que já integrou a Comissão Política Nacional e a Comissão Política Permanente do PAN, prende-se com o facto de o partido "já não ser o mesmo".
Nelson Silva referiu, ainda hoje, que a causa animal "nunca será descuidada", mas defende outra visão. "Um PAN com um olho em reformas fiscais, sempre alinhado com os objetivos verdes e com as agendas verdes, para tornarmos o país muito mais competitivo e muito mais robusto de um ponto de vista ambiental, mas também, obviamente, para acompanhar a economia, para que as pessoas tenham cada vez uma vida melhor", explicou, garantindo que se for eleito haverá mais "abrangência" noutros temas.
Durante a entrevista, Inês Sousa Real referiu que a causa animal "não é um mero apêndice" e foi mais longe. "O PAN foi fundado pela causa animal. É um partido animalista, mas que evoluiu tornando-se um partido ambientalista e profundamente comprometido com reforço dos direitos humanos", atirou, defendendo durante a sua intervenção que esta é e génese do partido, mas não fica por aqui. "Não nos esgotamos na causa animal", rematou.
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