"Não há como voltar atrás", sublinhou o número dois da inteligência militar norueguesa, Lars Nordrum, durante a apresentação de uma avaliação anual dos riscos que pesam sobre a Noruega, país membro da NATO e que faz fronteira com a Rússia.
Para Lars Nordrum, "o Estado russo será mais autoritário e militarizado", referindo-se à opinião pública russa manipulada pela propaganda e aos laços mais estreitos de Moscovo com outros regimes autoritários.
"Os interesses russos não serão compatíveis com os do Ocidente", vincou.
Esta avaliação anual de risco, a primeira desde o início da guerra na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, conclui, como as anteriores, que a Rússia e a China são as principais ameaças à segurança e aos interesses da Noruega.
A guerra foi "um desastre para a Rússia", defendeu Lars Nordrum, referindo-se aos efeitos das sanções comerciais impostas pelos países ocidentais, ao isolamento internacional de Moscovo e aos "mais de 100 mil soldados russos (...) mortos ou feridos" na Ucrânia.
O conflito, observou ainda, aumentou a importância geopolítica da Noruega, em particular porque a tornou o principal fornecedor de gás para o continente europeu, substituindo a Rússia.
"Os países europeus vão depender do fornecimento de energia norueguês durante muitos anos", apontou.
Os serviços de informação noruegueses (PST) acreditam, desta forma, que a Rússia, que tentou "pressionar a segurança energética" no ano passado, "tentará recolher o máximo de informação possível" sobre o setor do petróleo, gás e eletricidade na Noruega este ano.
No entanto, uma sabotagem da infraestrutura energética norueguesa pela Rússia é "improvável" em 2023, frisou, por sua vez, a responsável dos PST, Beate Gangås.
"Atos de sabotagem podem, no entanto, tornar-se um cenário atual se a Rússia ainda quiser escalar o conflito com a NATO e o Ocidente", especifica o relatório dos PST, redigido a partir de dados confidenciais.
A alegada sabotagem dos gasodutos Nord Stream 1 e 2 no ano passado, no vizinho mar Báltico, um ato pelo qual a Rússia e os Estados Unidos se acusam mutuamente, levou a Noruega a reforçar a segurança em torno dos seus locais estratégicos, em particular as suas instalações de energia.
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"Os interesses russos não serão compatíveis com os do Ocidente", vincou.
Esta avaliação anual de risco, a primeira desde o início da guerra na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, conclui, como as anteriores, que a Rússia e a China são as principais ameaças à segurança e aos interesses da Noruega.
A guerra foi "um desastre para a Rússia", defendeu Lars Nordrum, referindo-se aos efeitos das sanções comerciais impostas pelos países ocidentais, ao isolamento internacional de Moscovo e aos "mais de 100 mil soldados russos (...) mortos ou feridos" na Ucrânia.
O conflito, observou ainda, aumentou a importância geopolítica da Noruega, em particular porque a tornou o principal fornecedor de gás para o continente europeu, substituindo a Rússia.
"Os países europeus vão depender do fornecimento de energia norueguês durante muitos anos", apontou.
Os serviços de informação noruegueses (PST) acreditam, desta forma, que a Rússia, que tentou "pressionar a segurança energética" no ano passado, "tentará recolher o máximo de informação possível" sobre o setor do petróleo, gás e eletricidade na Noruega este ano.
No entanto, uma sabotagem da infraestrutura energética norueguesa pela Rússia é "improvável" em 2023, frisou, por sua vez, a responsável dos PST, Beate Gangås.
"Atos de sabotagem podem, no entanto, tornar-se um cenário atual se a Rússia ainda quiser escalar o conflito com a NATO e o Ocidente", especifica o relatório dos PST, redigido a partir de dados confidenciais.
A alegada sabotagem dos gasodutos Nord Stream 1 e 2 no ano passado, no vizinho mar Báltico, um ato pelo qual a Rússia e os Estados Unidos se acusam mutuamente, levou a Noruega a reforçar a segurança em torno dos seus locais estratégicos, em particular as suas instalações de energia.
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