Notas gastas, sujas e rasgadas de dólares americanos estão a encontrar um novo lar nas ruas de Harare, no Zimbabué, onde são compradas por quase metade do valor e remendadas para revenda no mercado negro.
Perante a escassez de mercado de câmbio, um vendedor de batatas é um dos comerciantes que remenda velhos dólares americanos.
“Sou vendedor de batatas, mas vi na compra de notas rasgadas de dólar mais uma oportunidade de negócio", referiu o comerciante, citado pela Reuters esta quinta-feira, destacando que "essas notas são rejeitadas nos supermercados".
De acordo com Gudza, de 33 anos e pai de três filhos, "se o número de série em ambos os lados estiver visível, ela [a nota] usa-se para venda".
"Pagamos 600 dólares do Zimbabué por cada dólar americano. Aos que não querem dinheiro, vendemos-lhes os nossos produtos, incluindo batatas, laranjas ou maçãs", explicou Gudza, acrescentando que se não conseguir remendar as notas, leva-as ao banco.
Após o colapso do dólar do Zimbábue em 2009 perante uma inflação recorde, os habitantes locais contam com o dólar para transações diárias. Mas, com acesso limitado à moeda dos Estados Unidos da América (EUA), algumas notas sujas estão a ganhar vida.
Atento à tendência, o Banco da Reserva do Zimbábue tem pedido aos cidadãos que recorram aos canais oficiais para troca de notas antigas.
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De acordo com Gudza, de 33 anos e pai de três filhos, "se o número de série em ambos os lados estiver visível, ela [a nota] usa-se para venda".
"Pagamos 600 dólares do Zimbabué por cada dólar americano. Aos que não querem dinheiro, vendemos-lhes os nossos produtos, incluindo batatas, laranjas ou maçãs", explicou Gudza, acrescentando que se não conseguir remendar as notas, leva-as ao banco.
Após o colapso do dólar do Zimbábue em 2009 perante uma inflação recorde, os habitantes locais contam com o dólar para transações diárias. Mas, com acesso limitado à moeda dos Estados Unidos da América (EUA), algumas notas sujas estão a ganhar vida.
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