Notas do FC Porto-Casa Pia: Reação teve mão (e 'papelinho') de Conceição

avense

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O FC Porto cumpriu a sua tarefa, este domingo, ao , com uma reviravolta sofrida a evitar que a festa do Benfica acontecesse já esta jornada, num jogo que teve um , mas em que a influência de Sérgio Conceição foi gritante.


Os dragões criaram oportunidades algo tímidas durante o primeiro tempo e, à beira do intervalo, permitiram que o Casa Pia 'gelasse' o Dragão - entre alguns assobios - com o (45+5') a deixar o Benfica virtualmente campeão por alguns minutos.

A reação do FC Porto surgiu na segunda parte e teve mão (e 'papelinho') de Sérgio Conceição, começando desde logo pela entrada de Gabriel Veron, jogador que transportou (literalmente) o recado para dentro de campo, tendo , segundos após a substituição, aos 57 minutos.

Entre diversas tentativas para alcançar a reviravolta, seria por parte FC Porto, já em tempo de descontos (90+3'), curiosamente com a assistência de Toni Martínez, lançado ao mesmo tempo que o inglês.

O FC Porto contornou, assim, o susto da primeira parte, que deixaria o rival Benfica a festejar o 38.º campeonato nacional da sua história, sendo que as desse objetivo a duas jornadas do fim.

Vamos então às notas da partida:

Figura

Ricardo Batista não conseguiu travar os dois golos que conduziram o FC Porto à reviravolta na partida, mas revelou ser intransponível em meia dúzia de lances que pareciam levar selo de golo. O guardião do Casa Pia deu cartas e provou novamente ser um dos melhores guarda-redes da I Liga, merecendo nota de destaque num jogo em que conseguiu emendar os erros da defesa até certo ponto.

Surpresa

Gabriel Veron entrou e mudou tudo. É certo que o famoso 'papelinho' de Sérgio Conceição, aquando da sua entrada aos 56 minutos, revelou ser crucial para as novas dinâmicas da equipa, mas para isso muito contribuiu a postura do brasileiro em campo. Segundos após entrar, assistiu para o golo do empate assinado por Taremi e ainda dispôs de mais duas oportunidades, antes do tento da reviravolta

Desilusão

Evanilson não fez uma exibição péssima, mas acabou por ser uma das unidades menos esclarecedoras a cumprir a sua missão, sendo que, a juntar a isso, ainda teve a infelicidade de introduzir a bola na própria baliza, praticamente em cima do intervalo. O azar do brasileiro contribuiu, inevitavelmente, para a reação que a sua equipa teve de demonstrar numa segunda parte em que a fluidez ofensiva aumentou... após a sua substituição.

Treinadores

Sérgio Conceição promoveu uma tripla alteração em relação ao onze do último jogo, face às ausências de Otávio e Marcano (substituídos por André Franco e Fábio Cardoso, respetivamente), além da troca de Grujic por Uribe, mas foi a partir do banco que mostrou ter a chave para chegar à sétima vitória seguida na I Liga. Tudo começou pela entrada de Veron e o resto veio a seguir, com a parceria de Toni Martínez e Namaso na reviravolta.

Filipe Martins não abdicou das suas ideias e manteve a estrutura habitual do costume, apesar de três alterações por comparação ao último onze, com nuances estratégicas que chegaram a 'baralhar' o FC Porto a certa altura. O Casa Pia esteve irrepreensível nas transições e criou dificuldades aos dragões quando procuravam a reviravolta, mas as substituições a meio do segundo tempo coincidiram com o 'declínio' da sua equipa.

Árbitro

Manuel Oliveira teve em mãos um jogo 'quentinho' e, de um modo geral, soube como segurá-lo. Seguro a apitar as faltas e coerente na hora de mostrar os cartões, o experiente árbitro português não precisou de indicações do VAR para analisar lances de dúvida e terá feito, apesar de tudo, uma das melhores exibições da presente edição do campeonato português.

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