Viveu-se na quinta-feira uma noite dramática em Braga. No que ao futebol diz respeito, é claro. O Sp. Braga conseguiu agarrar o último bilhete para as meias-finais da Taça de Portugal, depois de bater o Benfica, mas apenas no desempate por grandes penalidades. Sim, foram mais de 120 minutos de futebol no Municipal de Braga, onde não faltou emoção... e cartões.
Gonçalo Guedes adiantou o Benfica na partida, com um golo aos 15 minutos, mas a expulsão de Bah, aos 31', mudou o rumo da história. O Braga marcou quatro minutos depois, por intermédio de Al Musrati, e depois, já se sabe, o jogo seguiu mesmo para prolongamento, antes de ser decidido através da sempre lotaria dos penáltis.
No entanto, há quem diga que a sorte trabalha-se e nas grandes penalidades apenas um jogador em 10 não conseguiu meter a bola no fundo das redes. Foi Aursnes, que até tinha feito um jogo de alto nível. Matheus adivinhou o lado, defendeu e pouco depois Al Musrati bateu o penálti mais decisivo e abriu caminho para a fase seguinte.
O Benfica, uma vez mais, falha a possibilidade de conquistar a Taça de Portugal, ainda que seja o clube com mais provas rainhas arrecadadas. O Sp. Braga terá agora de afastar o Nacional, com quem vai jogar duas vezes, caso queira marcar presença na final do Jamor.
Vamos aos protagonistas de uma noite longa.
A figura
Matheus Magalhães dispensa apresentações, mas na noite de ontem voltou a dar provas de que já é uma figura histórica do Sp. Braga. Defendeu a grande penalidade de Aursnes, que se revelou decisiva para as contas finais que apuraram os minhotos para a fase seguinte da Taça de Portugal.
A desilusão
Alexander Bah 'borrou a pintura' ao ser expulso num momento em que o Benfica estava em vantagem e tinha o jogo mais do que controlado. Em jogos de grande importância, este é aquele tipo de erro que pode custar caro. E custou.
A surpresa
Chiquinho não é Enzo Fernández, mas vai cumprindo com relativo sucesso aquilo que Roger Schmidt lhe pede. Ontem teve de defender mais do que o habitual, por conta da expulsão de Bah, e fê-lo com rigor, acumulando desarmes e mostrando critério na circulação de bola. Vai justificando a aposta do treinador.
Os treinadores
Artur Jorge
Admitiu que a expulsão mudou o jogo, mas a verdade é que o Sp. Braga revelou dificuldades em entrar no bloco defensivo do Benfica, mesmo estando em vantagem numérica. O golo foi conseguido através de uma falha de Gilberto, e na segunda parte esperava-se maior criatividade. Ainda assim, a missão de seguir em frente foi alcançada.
Roger Schmidt
O treinador do Benfica parecia ter a lição bem estudada, mas a expulsão à meia hora de jogo trocou-lhe as voltas. Reajustou a equipa ao intervalo, optando por um sistema de três centrais, mas a equipa ficou curta no momento ofensivo. Defensivamente, a exibição das águias foi quase imaculada.
O árbitro
Noite atribulada para Tiago Martins. Decidiu bem na expulsão de Alexander Bah, após consultar as imagens do lance, mas o mesmo não se pode dizer da decisão que tomou na segunda parte, aquando Racic entrou com tudo sobre Aursnes e escapou com um amarelo. Não manteve o critério. O VAR Fábio Melo também não teve uma noite feliz.
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Gonçalo Guedes adiantou o Benfica na partida, com um golo aos 15 minutos, mas a expulsão de Bah, aos 31', mudou o rumo da história. O Braga marcou quatro minutos depois, por intermédio de Al Musrati, e depois, já se sabe, o jogo seguiu mesmo para prolongamento, antes de ser decidido através da sempre lotaria dos penáltis.
No entanto, há quem diga que a sorte trabalha-se e nas grandes penalidades apenas um jogador em 10 não conseguiu meter a bola no fundo das redes. Foi Aursnes, que até tinha feito um jogo de alto nível. Matheus adivinhou o lado, defendeu e pouco depois Al Musrati bateu o penálti mais decisivo e abriu caminho para a fase seguinte.
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Alexander Bah 'borrou a pintura' ao ser expulso num momento em que o Benfica estava em vantagem e tinha o jogo mais do que controlado. Em jogos de grande importância, este é aquele tipo de erro que pode custar caro. E custou.
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Chiquinho não é Enzo Fernández, mas vai cumprindo com relativo sucesso aquilo que Roger Schmidt lhe pede. Ontem teve de defender mais do que o habitual, por conta da expulsão de Bah, e fê-lo com rigor, acumulando desarmes e mostrando critério na circulação de bola. Vai justificando a aposta do treinador.
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Noite atribulada para Tiago Martins. Decidiu bem na expulsão de Alexander Bah, após consultar as imagens do lance, mas o mesmo não se pode dizer da decisão que tomou na segunda parte, aquando Racic entrou com tudo sobre Aursnes e escapou com um amarelo. Não manteve o critério. O VAR Fábio Melo também não teve uma noite feliz.
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