Novas sanções a Moscovo seriam um "erro grave" e "beco sem saída"

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Numa conferência de imprensa no âmbito do Conselho dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE), Peter Szijjártó referiu que a adoção de um décimo pacote de sanções a Moscovo seria "um erro grave" e que tal decisão leva a "um beco sem saída", do ponto de vista económico, político e também de segurança.


O ministro referiu ainda que o seu Governo nunca apoiará "nenhuma decisão que afete minimamente a cooperação nuclear entre a Hungria e a Rússia".

Em causa estará a ampliação da única central nuclear do país, na cidade de Paks, para a qual foi celebrado um contrato no valor de 12,5 mil milhões de euros, em 2014, com a empresa estatal russa Rosatom.

Esta central é responsável por metade da produção de eletricidade da Hungria e por um terço do consumo nacional de eletricidade.

A UE tem adotado sucessivos pacotes de sanções visando Moscovo desde a ocupação e anexação da península da Crimeia e de outros territórios no leste da Ucrânia.

No âmbito da ofensiva militar russa contra a Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro de 2022, o bloco europeu já aprovou nove pacotes de sanções.

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