O calvário de José Dirceu: do Mensalão ao Petrolão

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Se tudo corresse como previsto no PT, seria ele o presidente, não Dilma, mas o ex-aliado de Lula tem atração por escândalos

Parece um detalhe de sintaxe mas não é: ser um "preso político" ou um "político preso" faz toda a diferença no currículo de quem tenha aspirações na área. José Dirceu passou de "preso político" na ditadura militar do Brasil, com toda a autoridade e romantismo que a condição confere, a "político preso" na sequência do escândalo de corrupção do Mensalão, um estigma que pode ser aumentado se for novamente detido, como teme, no âmbito do Petrolão. A cada sexta-feira (dia da semana em que o juiz do caso Sérgio Moro ordena detenções), Dirceu fica com o coração nas mãos, dizem os mais próximos.

Os seus advogados entraram até com um pedido de habeas corpus preventivo, e recusado, para que Dirceu, de 70 anos, não seja preso pela Operação Lava Jato, que investiga o Petrolão, o escândalo do financiamento de campanhas partidárias por construtoras em troca da licitação de obras na estatal Petrobras. Na imprensa, surgiram informações de que o ex-braço direito de Lula da Silva estava à beira da depressão, depois de quatro meses a lidar com boatos de que seria preso na sexta-feira seguinte.




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