No dia em que se assinala um ano desde que os socialistas conquistaram a maioria absoluta, o primeiro-ministro, António Costa, dá uma entrevista à RTP.
Acompanhe aqui as principais incidências desta entrevista, conduzida por António José Teixeira, que ocorre também numa altura em que o Governo está envolvido em vários casos e numa difícil fase para a vida dos portugueses.
Um ano da grande vitória eleitoral do PS
"Este ano demonstrou bem como uma maioria pode ser dialogante. Conseguimos celebrar o acordo de Concertação Social"
"Conseguimos um acordo na Função Pública. Conseguimos um acordo muito importante com a Associação Nacional de Municípios"
"Temos dialogado na Assembleia da República. Dois terços das propostas que o Governo apresentou na Assembleia da República tiveram o voto a favor de pelo menos um partido da oposição"
"Diria que ao longo deste ano conseguimos cumprir esse meu objetivo, de que se tivéssemos uma maioria. Mostrou-se uma maioria de diálogo social, político"
'Casos e Casinhos' do Governo
"Neste ano, seguramente, o Governo pôs-se a jeito, cometeu erros"
"Mas eu diria que o facto mais marcante, o maior tropeção que tivemos de enfrentar ao longo de todo este ano, indiscutivelmente, foi a guerra desencadeada pela Rússia contra a Ucrânia e a consequência brutal que isso teve na inflação no nosso país"
"Obviamente, que houve também problemas dentro do Governo, uns que tiveram consequências políticas - que eram graves - outros que não tiveram consequências políticas, porque não tinham essa gravidade"
"Esses problemas, sem desvalorizar a sua dimensão, não se comparam com aquilo que são os problemas que atingem o dia a dia dos portugueses"
"Aprendi muito neste último ano. Uma coisa que aprendi, obviamente, é que o facto de haver maioria reforça muito o escrutínio, o grau de exigência por parte de todas as pessoas, a necessidade de responder imediatamente a qualquer dúvida que existe"
Falhas no Governo. Falta de humildade?
"Falta de humildade não creio"
"Sem desvalorizar a importância nos problemas que existem na vida do Governo, o mais relevante mesmo são os problemas que existem na vida dos portugueses"
"Quanto à estabilidade, o que é mais relevante é a estabilidade política"
"Nenhum país, nem os cidadãos, podem estar obviamente satisfeitos depois de um ano com 7,8% de inflação"
"O grande motivo de insatisfação das pessoas tem a ver com a inflação, tem a ver com o risco que as pessoas sentem com o aumento da taxa de juro, que vai sendo decidida pelo BCE"
Pedro Nuno Santos e a polémica indemnização da TAP
"A questão central relativamente à TAP é: primeiro lugar, nós tivemos de intervir na TAP, para evitar que a TAP fechasse, há um programa de reestruturação que está a ser executado (...) e no quadro deste plano tem de ser concluído com sucesso através da venda da TAP"
[Notícia em atualização]
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"Conseguimos um acordo na Função Pública. Conseguimos um acordo muito importante com a Associação Nacional de Municípios"
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"Obviamente, que houve também problemas dentro do Governo, uns que tiveram consequências políticas - que eram graves - outros que não tiveram consequências políticas, porque não tinham essa gravidade"
"Esses problemas, sem desvalorizar a sua dimensão, não se comparam com aquilo que são os problemas que atingem o dia a dia dos portugueses"
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